quarta-feira, 29 de junho de 2011

A ler com muita atenção

«(...) Proceder à definição do modelo de privatização da ANA e à sua efectiva concretização, articulando-o com o modelo de privatização da TAP e ponderando a eventual transferência dos Aeroportos da Madeira e dos Açores para a competência das respectivas Regiões Autónomas; (...)» *

Esta e outras preciosidades no Programa do XIX Governo Constitucional. Mas há mais. O PS fará a análise, desta e de outras questões, no tempo próprio e com o sentido de responsabilidade que o país e a região merecem.

* Ops! Afinal temos errata.

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

E as Low Cost, pá?!















A propósito das medidas excepcionais de contenção protagonizadas pelo novel PM - leia-se viagens em económica ao invés de executiva - é justo afirmar que o Estado deve ser o primeiro a dar o exemplo.

O que já não me parece razoável é a pompa e circunstância do anúncio, na medida em que o mesmo, tal como foi enunciado, assemelha-se a uma bóia de salvação para todas as maleitas em que o país está mergulhado. A fórmula tresanda a hipocrisia, é o que é!

A ânsia populista em 'ceder' à opinião pública, sedenta de medidas que vão ao encontro do 'fim' dos 'privilégios da classe política', colocou a nu a demagogia imediatista que irá ditar os tempos mais próximos.

A leitura e a amplificação simplista dos efeitos desta iniciativa são sol de pouca dura. E daí, perante tamanho embasbacamento colectivo, não sabemos...

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domingo, 26 de junho de 2011

MBV



Gostei e continuo a gostar de uma melodia que explicitamente não o é, nem pretende sê-lo (!), e que está mais próximo daquilo a que alguns denominam ruído.

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Público & Privado


«(...) This erosion of anonymity is a product of pervasive social media services, cheap cellphone cameras, free photo and video Web hosts, and perhaps most important of all, a change in people’s views about what ought to be public and what ought to be private. Experts say that Web sites like Facebook, which require real identities and encourage the sharing of photographs and videos, have hastened this change. (...)» *
O resultado deste estado de coisas implica que «(...) we’re more known than ever before.» Os Prós & Contras desta aparente perda de anonimato estão no domínio da conjectura.

* Um artigo de Brian Stelter @ NYTimes a propósito do "kissing couple".

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Presidente a Presidente

Francisco Assis convidou César para presidente do PS
A acompanhar com natural atenção.

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terça-feira, 21 de junho de 2011

Um passo em falso?!




















Ou a nobreza de Passos?! Via S+V.

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Lá está

Carlos César advoga maior controlo do património dos políticos

Quem disse que os políticos são todos iguais?! A bom entendedor, meia palavra basta.

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domingo, 19 de junho de 2011

Leisure

 

Lazer sem direito a folga e que este Agosto celebra 20 anos.

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Golpada

Campo de São Francisco, Ponta Delgada, Maio'2011
Durante os próximos 4 meses as "Noites de Verão", no Campo de São Francisco, ocultam o degredo a que - este espaço - está votado a maior parte do ano.

O início das hostilidades acontece esta noite. A música é boa mas não resolve a golpada do município em relação a um dos espaços mais simbólicos de Ponta Delgada.

A cidade e os munícipes merecem melhor!

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Apreensão













O próximo futuro...foi hoje assinado. Este é dos casos em que a imagem dispensa muitas palavras, aqui socorro-me apenas de 1 - apreensão.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dia dos Açores

Insígnia Autonómica de Valor












«(...) Não tememos, naturalmente, que a crise corroa a nossa identidade. Ela forjou-se precisamente na emergência de muitas crises pretéritas. À crise actual havemos de responder com pertinácia, engenho e teimosia, não esquecendo quem somos, nem a solidariedade devida ao país.  
Mas não podemos aceitar que a crise sirva de desculpa para retrocessos na marcha da Autonomia, recuos no caminho que esforçadamente trilhámos, machadada nos direitos que justa e tardiamente vimos reconhecidos. A nossa diferença impõe, bem como a nossa pequenez e relativa insignificância no peso das Contas Nacionais que não sirvamos de "exemplo pedagógico" para falsos corajosos, num aplicar cego de medidas que se querem gerais, sem cuidar de especificidades do que é diferente. É um risco que se corre quando ainda é a ignorância e o preconceito que guardam a "vinha" do Centralismo. ...)»
A (re)ler o discurso do Presidente da ALRAA a propósito do Dia da Região que este ano se realizou na Praia da Vitória (Terceira).

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sábado, 11 de junho de 2011

Este pássaro vai longe















Publicado esta semana com as tentações da Sábado. A seguir com atenção.

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

70º Aniversário da RDP - Açores

No passado dia 28 de Maio comemoraram-se 70 anos sobre a inauguração do Emissor Regional dos Açores da, então, Emissora Nacional de Radiodifusão.  
Fundado a 28 de Maio de 1941, o antigo Emissor Regional dos Açores, mais tarde RDP/Açores, é hoje designado como Antena 1 - Açores.  
Esta efeméride foi marcada simbolicamente com a inauguração de uma exposição fotográfica com o registo de alguns momentos históricos do arranque da rádio pública no arquipélago, por exemplo, a implantação da primeira antena na Avenida Gaspar Frutuoso, inúmeras imagens de reportagens no exterior, os primeiros estúdios e de diversos equipamentos que marcaram estas décadas de serviço público.  
Foram, igualmente, recordados e homenageados alguns dos nomes que deram os primeiros passos da rádio nos Açores, muitas das vezes com meios precários mas com um generoso sentido de missão.
Paralelamente, decorreu no dia 28 de Maio uma emissão especial do programa Atlântida, dedicado às festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, e que serviu de mote para consubstanciar o espírito a que se presta o serviço público de rádio e televisão - unir todas as ilhas dos Açores e ligá-los ao Mundo.  
O serviço de rádio e televisão nos Açores é fundamental no atenuar das distâncias que separam as ilhas e como veículo privilegiado para ligar e mostrar o arquipélago às comunidades de emigrantes espalhadas pelo globo, com maior incidência para a América do Norte e no sul do Brasil.  
A tecnologia que está hoje à nossa disposição anula, em parte, estas distâncias, na medida em que a agenda política e social local está disponível em tempo real, independentemente do fuso horário em que nos encontremos.  
Mais do que nunca convém afirmar a importância deste serviço, numa altura em que o país enfrenta uma grave crise económica e com recursos financeiros condicionados, tornando difícil a necessária reconversão de equipamentos e instalações, para que os profissionais que lá desenvolvem a sua actividade o possam realizar da melhor forma possível, situação agravada com o fantasma da privatização da RTP no horizonte.  
Pelo contributo e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido até esta data e como estímulo, relativamente, ao futuro próximo, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista, propõe que a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, reunida em Plenário, aprove um voto de congratulação pela passagem do 70º Aniversário da RDP - Açores e dele dê conhecimento à administração a RTP, SA, e ao director do Centro Regional dos Açores.
Voto de congratulação apresentado hoje pelo GPPS na ALRAA.

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

O lado negro da força













Este cenário é, no mínimo, terrifico e não augura nada de bom.

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Defender os Açores
















A campanha eleitoral decorre sob a égide do acordo com a tríade - FMI, UE e BCE, mas há quem prometa o que não pode cumprir e, mesmo assim, ainda arrisque um pouco mais. Infelizmente, o período de pré-campanha esgotou, em parte, os argumentos que agora estão na rua. Mais do que as picardias político-partidárias, as pessoas desejam ser esclarecidas e, sobretudo, que os partidos se entendam em prol de um bem comum. Pois, sem isso, governar será insustentável, como já se comprovou.

Nos Açores, alguns partidos e candidatos andam desfocados do objecto desta eleição e convém relembrar, em particular ao PSD/A, que ainda estamos no ano da graça de 2011 e não em 2012, e que o que está em disputa é a eleição de 5 representantes dos Açores à Assembleia da República. Quando ouço falar em promoção dos produtos regionais, na atribuição de terras aos beneficiários do RSI, dos milhões associados ao projecto SCUT, do modelo de transportes inter-ilhas e de outras bizarrias que têm feito a agenda noticiosa desta campanha, parece-me que o único papel a que os candidatos da oposição se prestam é o de potenciarem o tempo de antena proporcionado pelo acto eleitoral para urdirem a crítica (re)corrente, e de âmbito local, ao Governo Regional.

Portugal vai a votos depois de toda a oposição ter chumbado o último PEC, forçando a demissão do Primeiro-Ministro, arrastando o país para uma crise política indesejada e para uma ‘inevitabilidade’: o recurso à ajuda externa, após um ataque especulativo dos mercados internacionais, por intermédio da subida vertiginosa dos juros associados à emissão de dívida soberana, tornando, ainda mais, incomportável o financiamento do país por esta via.

Ninguém assume que as coisas se tenham passado desta forma. E mais: ninguém assume que existe uma crise financeira internacional, que atinge a maioria dos países da Europa, colocando em sério risco o projecto europeu tal como foi concebido e como o conhecemos. Para alguns, a crise deve-se, não à falta de dinheiro, mas à forma como ele é gasto. Miguel Esteves Cardoso escreveu, por estes dias, no Público, algo que sintetiza e concretiza este ‘devir nacional’: «(…) O objectivo não é poupar ou ganhar dinheiro – é redistribuir o dinheiro que já temos, sabemos lá como, de uma maneira mais justa, inteligente e favorável à causa de cada um. Assim, sabendo empregá-lo, contornamos o facto desse dinheiro não existir. E vamos-nos distraindo e defendendo, pensando que o problema é não sabermos gastar melhor o dinheiro que não só não temos mas somos, cada vez mais, obrigados a comprar por um preço que não somos capazes de pagar».

Apesar da crise que perpassa tudo e todos acredito que, nos Açores, o Partido Socialista é o mais bem colocado para, legitimamente, defender os interesses do arquipélago em Lisboa, como o tem feito até aqui, com os bons resultados que se conhecem. Os tempos não estão para líderes ‘sem espinha’ e que tacticamente mudam de opinião entre o soundbite da manhã e o discurso da noite.

Parafraseando Albert Einstein, “o único lugar em que o sucesso aparece antes do trabalho é no dicionário”. A mensagem vai directa para quem, em Lisboa, nada tem feito pelo arquipélago e apenas se submete aos passos do partido. Por isso, e mais do que nunca, justifica-se, no próximo dia 5 de Junho, premiar o Partido Socialista por, incondicionalmente, Defender os Açores.

* Publicado na edição de 01 Jun'11 do Açoriano Oriental
 
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