quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Festas felizes

Ponta Delgada, 24 Dez'11

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mas que grande lata!

Açoriano Oriental 18 Dez'11

















Pelos vistos o embargo compensa.

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Unbelievable


«Passos Coelho sugere a emigração a professores desempregados»
Desejos de boas festas antecipados?! Passamos da Indignação à resignação...simplesmente Inacreditável!

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Read if you please

«(...) Sou capaz de respirar fundo quando pela milionésima vez se ceder às chantagens e desmandos de Alberto João Jardim, achar que os onze grupos de trabalho criados em dez semanas de governação são mesmo necessários - sobretudo os três dedicados ao futebol - ou engolir em seco ao ouvir o ministro para tudo e mais alguma coisa, Miguel Relvas dizer que vai antecipar o pagamento das dívidas da RTP para a poder entregar de boa saúde, sem ónus ou encargos, às dezenas de empresas que, com certeza, acorrerão ao concurso de privatização. (...)»
Esta crónica tem 3 meses mas continua actualíssima. A ler, por favor!

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Imoral?!

A Assembleia dos Açores gasta cinco vezes menos do que a ALM, nas subvenções aos partidos. A referência foi feita por Carlos Pereira (PS) que defende uma redução.
E sobre esta e outras matérias o que dizem Marcelos, Mendes e Passos?!

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Por estes dias...



Entre o milagre da vida e a auto-ajuda. Recomendo.

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Um excedente colossal





















 Afinal o 'desvio colossal' é excedentário. Ou não será bem assim?!

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Merecedor de um estudo

«Para o PSD, repito, é tudo um fingimento. Veja-se o caso da sua proposta de redução em 50% de custos associados à realização de estudos pela administração. Tomemos nota: só nos últimos cinco meses, o PSD começou por anunciar a necessidade de criação de um centro para estudos de suporte a medidas de inovação curricular no ensino; a propósito das finanças regionais propôs uma unidade técnica para elaborar estudos; poucos dias volvidos, volta a criticar decisões de governo que, segundo diz, foram tomadas sem os estudos necessários; a seguir fala de quotas leiteiras e logo reclama um estudo sobre o impacto da sua abolição; antes, já tinha defendido a proibição da venda de sementes transgénicas nas ilhas enquanto faltarem estudos; discute a localização em parqueamento da frota dos aviões da SATA e pede de novo um estudo sobre o assunto; analisa o problema de uma ruptura de água em Angra do Heroísmo e protesta por não terem sido realizados estudos técnicos em quantidade; ouve falar da reutilização de resíduos e faz de imediato um requerimento ao governo exigindo estudos sobre a utilização da biomassa nos Açores; fala de transportes marítimos de passageiros e logo anuncia mais um estudo para um novo modelo; na semana seguinte, quer o estudo das qualidades do leite na Região; pouco tempo antes tinha exigido um estudo sobre a situação da maternidade na adolescência; nesta própria Assembleia está pendente a apreciação de mais uma proposta do PSD para que o Governo elabore um estudo sobre o “bullying” nas escolas. Tudo isso em apenas cento e cinquenta dias, e diz, agora, com o maior desplante, para constar, que quer reduzir para metade o custo da realização de estudos. Tudo, como se demonstra, um fingimento!»
Intervenção do Presidente do Governo no encerramento dos debates do Plano e Orçamento.

Tibério, obrigado por esta esclarecedora síntese.

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domingo, 20 de novembro de 2011

Na íntegra



Para ouvir na íntegra a entrevista da jornalista Rosário Lira (Antena 1) ao coordenador do grupo de trabalho para a definição do conceito de serviço público de comunicação social, João Duque.

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sábado, 19 de novembro de 2011

Inauguração





















Hoje no P2/Público, com direito a capa, extensa reportagem dedicada à abertura, na cidade da Horta, da Casa Museu Manuel de Arriaga.

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Azores Islands Bodyboarding Festival 2011


Para acompanhar aqui.

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Subscrevo

«(...) E se uns andam à beira do pânico, outros, apesar de assustados, tentam resolver os seus problemas domésticos e provar à Europa e aos Mercados que conseguem arrumar a casa, limpar as dívidas e voltar a ter uma folha limpa. É o caso de Portugal. Mas, como já aqui escrevi, limpar as contas é apenas um dos lados da equação que Passos Coelho tem para resolver, falta o outro lado, o lado das reformas estruturais que garantam uma economia sólida e capaz de crescer de forma sustentada. Sem isso tudo o resto é mero desgaste de energia e sacrifícios de todos nós. E se o governo de Passos Coelho parece estar no rumo certo para corrigir os erros do passado em que Portugal viveu acima das suas posses, há contudo alguns sinais preocupantes para os Açores. Desde logo a imposição de serem os governo regionais a pagar às autarquias os 5 por cento do IRS que até agora eram pagos pelo Estado; os aeroportos que passam a ser responsabilidade financeira das Ilhas, há ainda a questão da RTP Açores e, por fim, soube-se agora que a Força Aérea quer que seja a Região a suportar os custos das operações de emergência nos Açores. E o Estado? O que faz o Estado nos Açores? Limita-se a impor mais despesa aos cofres da Região, mais responsabilidades? Ora aí está uma maneira camuflada de efectivamente cortar nas verbas para os Açores sem as cortar no Orçamento. Olha que é preciso ter descaramento
Nem sempre estou em sintonia com o que escreve o Paulo Simões. Contudo, esta semana, subscrevo e assino por baixo o editorial do passado domingo.

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um desfecho previsível

Missão da RTP Madeira e Açores está "terminada"
Grupo de trabalho ou comissão liquidatária?!

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domingo, 13 de novembro de 2011

Esta é uma crise cambial ou financeira?

A maioria das pessoas fala de uma crise financeira mas deveria falar de uma crise de crédito. A relação entre os devedores e os credores devia ser melhor enquadrada. As antigas relações são baseadas no rating. O break up deste princípio levou a que os fundamentos financeiros do sistema de crédito não estejam a funcionar de uma forma correcta. Desde que o sistema de crédito foi atingido, o sistema financeiro sofreu as mesmas consequências. Isso significa que se tem de reconstruir o sistema para voltar a haver crédito. Os ajustamentos das relações de crédito são assim: as antigas estão baseadas em notações erradas. Agora é preciso recriar verdadeiras relações de crédito baseadas em notações verdadeiras. Pensamos que esta definição é muito importante. Se olharmos para o preço do crédito nesta perspectiva, percebemos que o sistema vai levar muito tempo a recuperar.
Leitura obrigatória para esta entrevista ao i do presidente da empresa de rating chinesa.

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sábado, 12 de novembro de 2011

@NewYorker














«(...) This summer, in the deep waters of the Azores, I swam with sperm whales. In the silence of their world, listening to the rhythm of their sonar clicks, feeling the scale of their social cohesion, I was more aware than ever before of the history that has passed between us. Now, as I pick up “Moby-Dick” again, prompted by Philbrick’s provocative book, I’m reminded of a salutary notion: that the whales that inspired Melville were around long before us, and may, with luck, outlive us, too
Lido 1º aqui antes de mergulhar na New Yorker.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Foi você que pediu uma Secretaria de Estado da Cultura?

Quando Passos Coelho anunciou que a Cultura seria tutelada por si próprio, primeiro-ministro, delegando competências governativas a uma secretaria de Estado, argumentou com a transversalidade dos assuntos da cultura, alegou mecanismos acrescidos de eficácia e poupança de custos para benefício da Cultura, fazendo crer que uma secretaria de Estado, em vez de ministério, seria uma forma de favorecer a acção do Estado neste domínio e obter vantagens que um ministério autónomo não poderia oferecer.

Lembro-me de ler e ouvir vozes concordantes, de diversos quadrantes da sociedade portuguesa e até de agentes culturais, convencidos que daí viria mais verba e uma estratégia concebida ao mais alto nível, protegida pelo primeiro-ministro himself.

Sabemos bem que o esforço para a consolidação das contas públicas afecta toda a estrutura organizacional portuguesa, mas também sabemos que a Cultura já está nos limites mínimos do investimento público, área em que, aliás, não foram deixados "buracos" financeiros, pura e simplesmente porque em 2011 já foram assumidos, com coragem e custo político, cortes na despesa que evitaram dívidas e derrapagens orçamentais. Ao contrário do discurso oficial do actual Governo, o combate à crise começou em 2010, não agora, e a Cultura já lhe deu todo o contributo que podia, até ao osso.

Pois bem, decorridos quatro meses, apresentadas as primeiras medidas e analisado o OE para 2012, fica claro aquilo para que muitos de nós vínhamos alertando, incessantemente - a despromoção da Cultura na orgânica do Governo corresponde, efectivamente, à despromoção da eficácia da sua acção.

Para além da perda de 43 milhões de euros, menos 17,4% do que em 2011 e a maior perda percentual entre todas as áreas da governação (afinal a poupança não reverteu para investimento na Cultura), assistimos à progressiva incapacidade do Governo em salvaguardar princípios fundamentais consagrados internacionalmente há décadas: a liberdade programática, o respeito pela inovação e o incentivo à fruição cultural, como instrumentos para a evolução das mentalidades e reforço da capacitação intelectual dos cidadãos.

Acabar com as entradas livres nos museus aos domingos de manhã, aumentar o IVA para 23% nos espectáculos, reduzir as dotações dos teatros nacionais em 20%, cortar 30% ao CCB, Serralves e Casa da Música é "cuidar das artes" como disse o secretário de Estado da Cultura? São estas as medidas de discriminação positiva que vêm de S. Bento? Perder metade dos consumidores de cultura em Portugal, perder receita fiscal, postos de trabalho, competitividade internacional nas artes e afastar as famílias do património? Foi para isto que a Cultura passou para a tutela do primeiro-ministro?

O último ataque à Cultura deu-se esta semana: as receitas dos jogos sociais (3,5% para a Cultura) deixam de estar consignadas, por decreto, à Cultura. Passam para a tutela do ministro Miguel Relvas, por junto com a juventude e desporto, para serem distribuídas conforme decisão política da PCM. Resultado: só nessa rubrica, a Cultura já perdeu três milhões.

Para que serve, afinal, depender do primeiro-ministro?

E que dizer sobre a imposição de controlo prévio à programação dos teatros nacionais, dos critérios de bilheteira para os apoios às artes do palco e cinema? Apenas isto: é um apelo populista, perigoso e demagógico que é dirigido à vox populi, que procura bodes expiatórios para os sacrifícios insuportáveis que lhes estão a ser exigidos, para que se volte contra os criadores e intelectuais, acusando-os de despesistas e inúteis; é arregimentar apoios no povo que sofre, para justificar esta política de exclusão do pensamento humanista e de destruição do tecido cultural nacional. Um povo inculto é um povo submisso. 

* Artigo de Gabriela Canavilhas hoje com o Público.

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domingo, 6 de novembro de 2011

Em defesa da democracia, da equidade e dos serviços públicos

Os signatários reconhecem a necessidade de medidas de austeridade, mas aquelas medidas são excessivas e iníquas

As medidas extraordinárias inscritas na proposta de Orçamento para 2012 põem em causa alguns dos princípios fundamentais do Governo democrático e do Estado de Direito, porque contrariam em absoluto vários compromissos eleitorais fundamentais, bem como a necessária igualdade e justiça de tratamento dos portugueses, a qualidade dos serviços públicos e a motivação dos seus servidores.

Essas medidas, que comprimem brutalmente o nível de vida dos portugueses, são múltiplas: a eliminação dos subsídios de férias e de Natal dos servidores públicos e dos pensionistas, em 2012 e 2013; a eliminação das promoções e progressões na carreira, bem como o corte de salários (entre 5 e 10 por cento), apenas para a função pública (FP); o aumento de meia hora de trabalho diário para o sector privado; o brutal aumento da carga fiscal, sobretudo sobre consumidores e assalariados, ampliando o fosso de rendimentos entre capital e trabalho e as desigualdades sociais, num dos países mais desiguais da UE.

Os signatários reconhecem a necessidade de medidas de austeridade para o saneamento das finanças públicas e que a redução do défice se faça prioritariamente do lado da despesa. Porém, aquelas medidas são excessivas e iníquas e, não estando inscritas no memorandum, podem por isso ser alteradas em sede parlamentar sem pôr em causa uma necessária trajectória de consolidação orçamental.

O Governo alega estar a corrigir, assim, um diferencial de remunerações e estabilidade no emprego pretensamente favorável aos trabalhadores da FP. Porém, esta alegação parece ignorar os resultados de diversos estudos que mostram que se os servidores públicos menos qualificados recebem de facto um "prémio" salarial quando comparados com os do privado, entre as profissões mais qualificadas acontece precisamente o inverso. Como é reconhecido nesses estudos, há profissões públicas que não têm equivalente no privado. Acresce que há no sector público cerca de 45 por cento de pessoas com formação superior, enquanto que no privado há cerca de 13 por cento. Mais, excepto para as funções de soberania, há hoje um novo "contrato em funções públicas" que mostra que o diferencial de estabilidade no emprego é cada vez mais reduzido: basta ver as longas listas de "excedentários".

Finalmente, ou o corte de salários e subsídios é definitivo, mas nessa altura ofende a Constituição, por significar uma restrição brutal, desproporcionada, desrazoável, não indispensável e não suficientemente justificada dos direitos à retribuição e à segurança social, ou é transitório, sendo então equivalente a um imposto extraordinário embora contabilizado como um corte de despesa. Mas, neste caso, viola o princípio constitucional da igualdade por pretender resolver uma dificuldade conjuntural, de natureza e responsabilidade nacionais, à custa de um encargo gravíssimo incidindo exclusivamente sobre uma parte dos portugueses em função da sua situação económica e condição social.

Ao "tributar" fundamentalmente os quadros médios e superiores do Estado, o Governo está a desmotivar uns e a incentivar outros à saída, além da violência psicológica e da punição que isso significa sobre milhares de quadros e funcionários competentes e dedicados ao serviço público durante décadas. O Estado ficará mais fragilizado, mais incapacitado de servir o interesse público através da prestação de serviços jurídicos, de educação, de saúde, de acção social, entre outros.

Esta situação de injustiça social é agravada pelo facto de ser pelo menos parcialmente desnecessária. O que consta do memorandum com a troika, e que contribuiria para a redução da despesa pública, é a eliminação de desperdícios e ineficiências no Estado, as ditas "gorduras", em 500 milhões de euros para 2012. Esse objectivo não está, no entanto, previsto na actual proposta de lei do OE 2012 e é em parte por o Governo se revelar incapaz dessa redução que é proposto o corte de salários e pensões. Se não consegue cortar, de facto, na despesa pública associada aos desperdícios, deve implementar medidas que abranjam, de forma equitativa e progressiva, todos os portugueses (trabalhadores no activo, públicos e privados, pensionistas, empresas e seus accionistas), ou seja, considerando apenas como elemento de diferenciação o nível de rendimento e não penalizando sobretudo os pensionistas e a função pública.

Por tudo isto, os subscritores deste manifesto requerem uma alargada discussão pública, quer sobre a renegociação de certos aspectos do memorandum da troika - obviamente irrealistas -, quer sobre medidas alternativas às que geram maiores desigualdades no actual OE 2012.

Nesse sentido, apelam a todos os grupos parlamentares que procurem soluções mais consensuais e universais que, não pondo em causa a consolidação orçamental, promovam o crescimento, o emprego, a solidariedade social e, simultaneamente, valorizem a qualidade dos serviços públicos e a dignidade e a motivação dos seus profissionais. Desta forma, não se poria em causa a Constituição da República Portuguesa e a qualidade da democracia alicerçada na equidade de tratamento entre todos os portugueses.

Nota: um texto equivalente a este, apenas mais curto e em forma de petição, estará a partir de hoje disponível para assinar aqui

Alfredo Barroso, Comentador Político, Ex-Chefe da Casa Civil do PR Mário Soares. Álvaro Domingues, Geógrafo, Professor Universtitário (PU), UP. Amadeu Carvalho Homem, PU, FL-UC. Ana Benavente, Socióloga, Investigadora, ICS, Ex-Secª. de Estado. Ana Matos Pires, Médica Psiquiatra, PU. André Freire, Politólogo, PU, ISCTE-IUL. António Arnaut, Advogado. António Costa Pinto, Historiador, Investigador e PU, ICS. António Avelãs, Professor do Secundário e Dirigente Sindical. António Nunes Diogo, Médico, PU. Bernardo de Almeida Azevedo, PU, FD-UC. Cipriano Justo, Médico, PU, ULHT. Elísio Estanque, Sociólogo, PU, FE-UC. Eunice Goes, Politóloga, PU, Richmond University, Londres. Eurico Figueiredo, Prof Catedrático de Psiquiatria aposentado. Fernando Condesso, Jurista e Politólogo, Catedrático do ISCSP, Ex-Sec. Estado. Francisco Sarmento, Técnico da FAO/ Programa Soberania Alimentar. Frei Bento Domingues, Dominicano, PU, investigador, ULHT. Helena Roseta, Arquitecta, vereadora CMLisboa. Irene Flunser Pimentel, historiadora, Investigadora, IHC-FCSH. Isabel do Carmo, Médica (endocrinologista), Hospital de Santa Maria. Isabel Estrada Carvalhais, Politóloga, PU, UM. João Caraça, PU, Director do Serviço de Ciência da FCG. João Caupers, Jurista, Professor Catedrático, UNL. João Constâncio, Filósofo, PU, FCSH-UNL. João Ferrão, Geógrafo, Investigador, ICS, Ex-Sec. Estado. João Miranda, Advogado, PU, FD-UL. João Pinto e Castro, Economista, PU, FCSH-UNL. João Seixas, Geógrafo, Investigador, ICS. João Vasconcelos Costa, PU, ULHT. João Wengorovius Meneses, Ex-Presidente da TESE, CML Jorge Leite, Jurista (Direito do Trabalho), Professor jubilado da FD-UC. Jorge Miranda, Constitucionalista, Professor Catedrático (jubilado), FD-UL e UC-Lx. Jorge Reis Novais, Constitucionalista, PU, FD-UL. Jorge Vala, Psicólogo, Investigador e PU, Director do ICS. José Adelino Maltez, Professor Catedrático, ISCSP. José Alberto Rio Fernandes, Geógrafo, Professor Catedrático , UP. José de Faria Costa, Penalista, PU, FD-UC. José Gama, Professor da Escola Secundária Dona Maria, Coimbra. José Manuel Leite Viegas, PU, Director do DCP&PP, ISCTE-IUL. Manuel Brandão Alves, Economista, Professor Catedrático (aposentado), ISEG. Manuela Silva, Professora Catedrática Convidada (aposentada) ISEG. Maria Antonieta Cruz, Historiadora, Professora Universitária, UP. Marina Costa Lobo, Politóloga, Investigadora e PU, ICS. Mário Vale, Geógrafo, PU, IGOT e UL. Miguel St. Aubyn, Economista, ISEG-UTL. Nuno Portas, Arquitecto, FA-UP. Palmira Silva, Engenheira Química, PU, vice-reitora do IST. Paulo Trigo Pereira, Economista, PU, ISEG. Pedro Adão e Silva, Sociólogo, PU, ISCTE-IUL. Pedro Aires Oliveira, Historiador, PU, FCSH-UNL. Pedro Marques Lopes, Gestor, Comentador SICN. Purificação Araújo, Médica. Rosário Gama, Ex-Directora da Escola Secundária D Maria, Coimbra. Rui Branco, Politólogo, PU, FCSH-UNL. Rui Namorado, Jurista, PU jubilado, FE-UC. Sara Falcão Casaca, Socióloga, PU, ISEG. Teresa Portugal, Reformada, ex-deputada PS. Tiago Roma Fernandes, Politólogo, PU, FCSH-UNL.

Lido no Público, retirado do Jugular.

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Azores @ New York Times





















Não são todos os dias que os Açores são notícia no New York Times. Parabéns ao arquitecto!

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nada será como dantes












«(...) O fim do Ministério da Cultura foi um rude golpe, porque atingiu a cultura na sua dimensão de representatividade e de parceria da vida da comunidade. Relegada para uma secretaria executiva de um processo de emagrecimento dos orçamentos, sem possibilidade de representatividade simbólica nacional e internacional, foi a própria actividade cultural que foi desconsiderada e diminuída na sua expressão e necessidade. Imagine-se que tal acontecia à Defesa ou aos Negócios Estrangeiros para se ter uma comparação dos estragos. A nível internacional, então, é a anulação total de Portugal como parceiro nas expectativas de participação numa comunidade europeia. Os que assim o decidiram têm da cultura uma ideia exclusiva de consumo. Mas cultura não é uma coisa; o termo, que ao longo da história tem tido alterações conceptuais, deverá ser pensado como um sistema de relações entre pessoas, entre comunidades, entre imaginários mediados por objectos mais materiais ou imateriais que os ligam, como ligam economias, bem-estar social, educação, etc. Ao desvalorizar a cultura foi a desvalorização destas relações que se pôs em prática, foi a amputação de parte do sistema de vivências e de imaginários e de economias relacionais que acabaram. Cultura não é um livro ou um espectáculo, é o livro e o espectáculo e a relação prática destes com os leitores, actuando sobre uma biografia, uma economia doméstica, uma tradição mais longa ou mais curta, num tempo específico e num contexto em relação com outros contextos e pessoas, a partir de representações sobre os outros e expectativas e imagens sobre o futuro; é isto a Cultura. Mas é mais adequado, como o propõe Appadurai, substituir o substantivo "cultura" pelo adjectivo "cultural", sendo que este adjectivo resulta de múltiplos agentes e enunciadores, onde cabem múltiplas instâncias de poder do Estado, mas não se esgotam nelas. Contudo, e ao contrário do que se quer fazer crer quanto mais são os actores deste cultural, tanto mais é necessário que o Estado esteja presente; de múltiplas formas conforme o tempo, as disciplinas, o contexto, mas não se pode abdicar do Estado como instância que garante a diversidade e a protecção das escalas de recepção e produção minoritárias. Esta não abdicação é claramente assente na tradição europeia de sustentação da cultura. Benjamin Arditti estudou bem as fórmulas do populismo e concluiu que o populismo é um espectro da democracia e uma interna periferia das políticas democráticas. O populismo é um modo de representação que tem um endereço directo e usa a interpelação do "nós, o povo" por um carismático líder cujas condições de existência são próprias da idade dos media. É o populismo que diz que não podemos construir uma biblioteca porque precisamos de um hospital. Ora, não abdicar do Estado é não aceitar esta falsa e última escolha, porque ambos - o hospital e a biblioteca - são necessários e ambos são possíveis em escalas justas. É, pois, imperioso pensarmos de modo diferente o modo de viabilizar a parte do cultural que depende da produção, da difusão e do institucional pragmático assegurado pelo Estado. (...)» 
 * António Pinto Ribeiro in Y/Público de 28.10.11
** O bold é meu

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domingo, 30 de outubro de 2011

Eco





















 Escritos ocasionais mas absolutamente recomendáveis.

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sábado, 29 de outubro de 2011

Comparar o incomparável

















Uma opinião sem vencimento.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Retrospectiva
















Inaugura esta 6ª feira no Museu Carlos Machado.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Açores

Oito destinos de férias ‘low cost’ para fugir à crise
Aqui.

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nem mais, nem menos









Lido com a edição de 22 Out'11 do Expresso.

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A «valorização da palavra»


Um magistral trabalho de corte e cola do Aventar.

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domingo, 23 de outubro de 2011

Gosto

Uma entrada de leitura obrigatória e de resposta a um post que idolatra uma medida idiota.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Brutal!





















Retirado daqui.

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Festival





















A partir desta 6ª feira e durante 9 dias em 4 ilhas dos Açores.

+ @ Teatro.

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Não gosto









Se a retracção de públicos já é hoje uma realidade, a subida do IVA, neste sector, poderá ditar o encerramento de muitas estruturas ligadas à indústria dos espectáculos e do sector cultural.

E, no meio de tudo isto, há uma dúvida que me assiste: porque é que o IVA fica na taxa mínima nos livros e sobe para a taxa máxima nos espectáculos?!

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

E se o contentor está SEMPRE cheio?!

Ponta Delgada, Outubro'2011

domingo, 16 de outubro de 2011

Frontalidade



A clarividente frontalidade de Carlos César ficou mais uma vez demonstrada na entrevista que ontem deu a António José Teixeira na SIC-N.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Underwater Love




















Para acompanhar aqui.

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sem comentários

Ponta Delgada, Maio'2011












Estranha reacção do maior partido da oposição ao anúncio de Carlos César quando diz que se trata de uma “questão interna”. Muito bem. Mas então como é que se explicam os outdoors espalhados pelo arquipélago, há mais de um ano, com a frase: “Não posso fazer mais nenhum mandato”?! Qual o sentido deste dispendioso investimento (confesso que tenho alguma curiosidade em conhecer os custos associados) a cargo de uma juventude partidária ao longo de todo este tempo?! Uma reacção epidérmica precoce?!

De igual modo, não deixa se ser curioso que a líder deste partido não comente este facto, ao que parece, esteve ausente da região (entretanto aterrou). O que também não deixa de ser simbólico. A inevitabilidade da recandidatura de Carlos César era uma certeza para Berta Cabral. Por esta é que ela já não esperava.

Duarte Freitas, o líder parlamentar do PSD/A e candidato sombra à liderança regional, apressou-se a comentar com um lapidar “sem comentários”.

O invólucro não responde ao vazio.


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domingo, 9 de outubro de 2011

Diz que é a maior cidade dos Açores

Ponta Delgada, 08 Out'11















Ao final de quase uma semana a terra persiste. Estará à espera de mais chuva?!

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SOS Cultura!

«(...) Mas há ainda mais grave, gravíssimo: Francisco José Viegas pretende que os teatros nacionais, companhia de bailado e cinemateca discutam com o seu gabinete a programação e que sejam tidos em conta os resultados de bilheteira - em 35 anos de Democracia nunca assistimos a nada assim na Cultura! Depois acrescenta que "não porá em causa nem um milímetro a autonomia artística", o que é uma evidente contradição. (...)»

Estranho, estranho é o aparente silêncio em torno desta questão, inevitabilidade e resignação?!

Para ler na íntegra com o Y.

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Arquipélago

Ribeira Grande, São Miguel, Açores, 05 de Outubro'2011





















A obra já mexe.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Exemplar

«(...) O presidente do executivo salientou que a situação nacional e internacional gerou condicionamentos que obrigam a uma "reorientação da despesa", admitindo que os compromissos eleitorais assumidos nas regionais de 2008 podem não ser todos cumpridos devido à nova situação
Como diria o outro, este anúncio é d'Homem!

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domingo, 2 de outubro de 2011

Lugares comuns

«Cavaco Silva apela ao consumo dos produtos nacionais»
«Berta Cabral defende importância da agricultura para criar emprego e fixar pessoas»
A prova de que há muita gente que não faz a miníma ideia do que diz (e apregoa) e limita-se a reproduzir lugares comuns até à exaustão.

E onde fica beterraba no meio de tudo isto?!

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Épico















Dia épico no Billabong Azores Islands Pro, dizem.

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Chuva e ventos fortes afectam arquipélago
















Ontem e hoje no litoral de São Roque, próximo de Ponta Delgada.

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No melhor pano cai a nódoa

Público de 23.09.2011





















Há aqui qualquer coisa que me escapa. Se «ninguém está imune aos sacrifícios», isto significa exactamente o quê: que o PR é um nobody?!

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domingo, 25 de setembro de 2011

Leitura recomendada

«(...) Tenho a impressão que não aceitaria nenhum trabalho em que tivesse de dizer "não" às pessoas. A coisa mais importante num programador é essa capacidade. Seja ao melhor amigo ou à pessoa mais importante. Se aquilo não se encaixa no projecto, tem de ser recusado. (...)»
Jorge Salavisa em entrevista ao i.

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Leitura obrigatória






«(...) Os neoliberais pretendem desorganizar o Estado democrático através da inculcação na opinião pública da suposta necessidade de várias transições.
Primeira: da responsabilidade coletiva para a responsabilidade individual. Para os neoliberais, as expectativas da vida dos cidadãos derivam do que eles fazem por si e não do que a sociedade pode fazer por eles. Tem êxito na vida quem toma boas decisões ou tem sorte e fracassa quem toma más decisões ou tem pouca sorte. As condições diferenciadas do nascimento ou do país não devem ser significativamente alteradas pelo Estado. (...)» 
Publicado hoje com a Visão.

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pontos nos i's



As Regiões Autónomas não podem ser avaliadas da mesma forma. Se assim o for estaremos perante uma gravosa injustiça.

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domingo, 18 de setembro de 2011

Dias (quase) perfeitos

São Miguel, Açores, Setembro'11




















«(...) Assim aconselho os amantes e os apaixonados:a primeira coisa a reter, sejam quais forem as primeiras e segundas reacções das pessoas amadas, é que se está a espalhar e visitar uma sorte amorosa sobre elas. Não é uma questão de amor. É uma questão de tempo. Esperar e não reparar é fundamental. Para quem ama, amanhã, por muito improvável que seja, é melhor do que ontem. Mas hoje pode ser, quando se tem sorte, o dia perfeito
A seguir este e outros conselhos.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ideias aparentemente simples













«Porque continua a ser tão difícil fazer passar esta ideia simples de que o investimento na cultura fica muito mais barato do que o não-investimento? Talvez porque, a pretexto dos valores intrí­nsecos e da opacidade (verdadeira) da criação artística, o seu financiamento apareça como obscuro, por não ser comunicado, publicitado ou defendido com a clareza desejável para o comum cidadão contribuinte» 
 Nunca como hoje foi tão importante defender uma ideia simples como esta.

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Livro de Cabeceira





















«(...) Pascal tinha o sentido da ambiguidade: para ele o ser humano traz em si tanto o melhor como o pior. Não era o caso de Descartes. É preciso ser pascaliano.»
Edgar Morin in Como Viver em Tempo de Crise?

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A recomendar





















E a visitar até 21 Dez'11 no Núcleo de Sta. Bárbara do MCM.

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

I Gotta Feeling



















Retirado daqui.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Eyes Wide Shut

A propósito de uma viagem e do silêncio ensurdecedor perante a morte anunciada da RTP/A.

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Este Querido mês de Agosto

São Miguel, Açores, Agosto'11





















Chego ao fim d'este querido mês de Agosto com uma triste constatação: estive muito tempo fora de água e a maior parte do tempo mergulhado numa sauna.

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Para quem não leu





















Entrevista ao DN de 29 Ago'11.

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Está dito

"Governo é como turma liceal de contabilidade aplicada"
É por estas e por outras que eu gosto desta mulher.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Leitura obrigatória

«(...) a vitalidade das redes, a sua construção permanente como um mapa sempre inacabado, sempre em conexão, modificável a cada momento com infinitas entradas e saídas, é a prova de que a actividade cultural "ao vivo" está em mudança permanente e exige dos Governos e das organizações uma forma de participar muito mais conforme às vontades e às propostas dos sectores culturais onde se incluem as comunidades científicas, artísticas e os trabalhadores culturais
Não é que seja nada propriamente novo mas a escrita de António Pinto Ribeiro funciona como síntese e como link para outras ligações.

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Acredite se quiser *

«(...) A eliminação das "golden shares" a troco de nem um cêntimo não foi outra coisa senão uma escandalosa liberalidade ao capital privado. E não se diga que foi imposição da "troika" pois a "imposição" foi aceite, é bom não esquecê-lo, por PSD, CDS e PS e apesar de Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Irlanda, Grécia, Finlândia, Bélgica e Polónia continuarem a manter "golden shares" em empresas estratégicas (provavelmente terão é governos menos servis). (...)» 
A opinião de Manuel António Pina*, Prémio Camões 2011, toca na ferida e faz reflectir o estado da nossa indignação.

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domingo, 21 de agosto de 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PDL!

Ponta Delgada, Agosto'2011
















O 'vandalismo' - para que nos remete a foto - aplica-se à intervenção ou ao abandono a que está sujeito o centro histórico da maior cidade dos Açores?!

A resposta é, neste como noutros casos, simples.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sinalética (ou da falta dela)















Publicado na edição de 15 de Agosto do AO. O X já havia sinalizado a coisa a 12 de Julho.

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sábado, 13 de agosto de 2011

Uma identidade sem fronteiras *











«Um Estado, os seus governos ou as instâncias que o representam tendem ainda hoje como definição das suas políticas culturais ou da prossecução das mesmas a enunciar uma entidade homogénea, representativa do espaço geográfico que delimita o território nacional desse país e identitária do mesmo. Chamam-lhe a cultura portuguesa, ou a cultura espanhola, ou a uruguaia, etc. e reivindicam sempre para esta entidade a possibilidade de que a mesma tenha um tratamento especial porque é portadora de um projecto nacional visível além fronteiras. É uma atitude e um conceito anacrónico, mas que tem adeptos e porta-vozes nos mais insuspeitos representantes de modernidades políticas e económicas. (...)» 
Artigo de António Pinto Ribeiro no Ípsilon de 05 Ago'11.

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

2 locais, 2 módulos e 1 passadeira


O Vice diz uma coisa, a Presidente diz outra. A conjuntura ditará outra, parece-me. No entanto, há uma dúvida que me assiste: se estamos a falar de um Museu com 2 módulos e com a possibilidade de implantá-lo em 2 locais distintos podíamos, quem sabe, efectuar uma ligação entre ambos os pólos por uma passadeira?! (aqui colocar um smiley)

Esta situação torna evidente a ânsia na justa contraposição e óbvia sobreposição com a razão. Entretanto pode ser que apareça outro local 'ideal'.

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Uma “Europa” desnecessária

«(...) A culpa é da crise, argumentam os devotos. Será. Só que o Mercado Comum e sucedâneos também nasceram de uma crise, nomeadamente da necessidade da América de conter a URSS nas suas fronteiras e de não deixar que o comunismo alastrasse para Ocidente. Em última análise, a vontade e o poder económico e militar americano fi zeram a "Europa", como hoje o desinteresse e o declínio americano a desfazem. Para lá da ridícula pretensão de tornar a UE uma terceira potência mundial (ainda por cima desarmada) entre a América e a URSS, a verdade é que sem a força integradora da "guerra fria", a "Europa" não existiria. Com o colapso da URSS e do império soviético, essa força desapareceu e as velhas divisões do continente voltaram logo à superfície. A famigerada "falta de solidariedade" de que tanto se queixa Portugal não passa do regresso a uma história interrompida. Uma história em que a "Europa" já não é necessária

A leitura de Vasco Pulido Valente, no Público de 05 Agosto'11, não deixa de ter o seu quê de premonitório.

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domingo, 7 de agosto de 2011

Smells Like Teen Spirit




20 anos depois... o espírito da coisa passou a Deluxe.

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

E vão 2





















Depois de Antero o «Roteiro» de Nemésio.

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