O parlamento regional aprovou na semana passada uma proposta de resolução que visa uniformizar a legislação nacional no que concerne à cor dos táxis, passando do bege para o verde e preto, recuperando as cores que existiram até 1999.
Confrontado com esta evidência, questiono, se não teria sido
pertinente inovar, realizando, por exemplo, um concurso de ideias, ou assumindo,
uma identidade com a marca Açores?
Perante o incremento exponencial da actividade turística na
região, será esta mudança de pantone o contributo que faltava, sobretudo, com os
desafios e constrangimentos existentes na mobilidade e na desadequada oferta de
transportes públicos?
Ao invés disto, até como forma de aumentar a nossa
notoriedade perante o perfil do visitante, deveríamos concentrar os nossos
esforços em pontos de equilíbrio, nomeadamente, na complementaridade de uma
parceria entre táxis tradicionais e o transporte de passageiros em veículo
descaracterizado a partir de plataforma eletrónica (TVDE), adoptando um modelo em todo semelhante a muitas cidades mundiais, através do qual os dois modelos coexistem,
funcionando em conjunto ou independentemente, assumindo o condutor aquele que for mais vantajoso.
No final, ganhariam(os) todos.
[+] publicado na edição de 20 setembro 2024 do Açoriano Oriental
2 comentários:
Concordo. Proceda-se de acordo com o proposto pelo Reporter X!
Obrigado, um abraço.
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