terça-feira, 31 de março de 2009

Manutenção precisa-se!

Largo de S. João. Ponta Delgada. Março 2009 A valorização do património histórico segundo esta escrita brilhante.

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segunda-feira, 30 de março de 2009

O anónimo e a origem da espécie

«(...) Se há categoria de gente reles é essa – a que vive feliz com a pequena denúncia, o rumor, a suspeita permanente, a ‘teoria da conspiração’, a insídia moral, o riso escarninho (...)»
Lido aqui.

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domingo, 29 de março de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

Cronicidade

Quem fala assim não é gago.

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quinta-feira, 26 de março de 2009

Descubra as diferenças

Entre Sol e Astronomia.

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Era uma vez...

Um agradável projecto de arquitectura que pelo ouvido pecou no essencial.

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terça-feira, 24 de março de 2009

Más companhias

Uma entrada a propósito do(s) papista(s) de serviço.

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segunda-feira, 23 de março de 2009

Raio X

Perigos do curto prazo. Linkado via Corta-fitas.

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quinta-feira, 19 de março de 2009

Musicatlântico

O estender do festival ao formato temporada e o reposicionar da DRC como agente activo na defesa do interesse público pela cultura e pela formação de públicos e de hábitos de fruição.

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quarta-feira, 18 de março de 2009

Contra-sensos

Ponta Delgada. Rua Carvalho Araújo. Março'09. Quando se anuncia um programa que visa reviver a cidade pressupõe-se que a mesma está morta. Dizer o contrário é um engano. Quanto à medida em si onera o investidor/proprietário privado que nestes tempos de crise tem do seu lado a solidariedade camarária na isenção das taxas (!). É pouco, muito pouco! O património histórico edificado definha. O limite da periferia urbana progride. A troco de quê?

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terça-feira, 17 de março de 2009

Anthero vs. Antero

Assisti no Teatro Faialense, na passada 5ª feira, à apresentação itinerante do telefilme Anthero - O Palácio da Ventura, a nova produção da RTP/Açores e do realizador José Medeiros. No intervalo que antecedeu a exibição houve tempo para uma breve apresentação, a cargo do realizador, que explicou à plateia que Anthero não era “o” filme mas “um” filme, o dele, sobre a vida de um dos açorianos mais ilustres que a região deu ao país.

Não me cabe a mim dissertar sobre os dois “objectos”. Acompanho o trabalho do realizador micaelense, como de resto a grande maioria do público açoriano, e como em tudo há coisas com as quais me identifico mais, outras nem tanto e outras às quais sou omisso. Anthero não é um objecto telegénico no sentido da linguagem voraz destes tempos que correm, mas é um ideário ficcional da vida e obra de Antero de Quental. Numa primeira leitura esta obra pode despoletar, pelas inúmeras referências que encerra, o pretexto para a descoberta do brilhante intelectual. Pode e deve! Na medida em que existe porventura um défice de exposição pública nacional e regional de Antero em detrimento de outros nomes de época, seus contemporâneos e com os quais privou, tais como Eça de Queirós ou Ramalho Ortigão.

Anthero vive sob a sombra do suicídio de Antero o que é, para mim, apenas o desfecho e não o corpo principal da sua obra, mas isso é apenas uma opinião. E que no fundo sintetiza o que diz Eduardo Lourenço no prefácio das «Causas da Decadência dos Povos Peninsulares», editado pela Tinta da China: “O que tem predominado é o interesse doentio pela sua morte e também pela vida, que a devoção dos amigos transformou em fantasiosa biografia. Mas o verdadeiro Antero está na obra em prosa e verso que nos deixou”. E mais não digo.

Ao olhar Anthero vi nele muito de José Medeiros - o lado obsessivo, boémio e musical (?!). E tal como o próprio disse, estamos perante uma visão pessoal, mas, e apesar de tudo, transmissível. E que estará por estes dias num teatro perto de si, brevemente em DVD e na emissão da RTP/Açores. Este esforço de proximidade é uma iniciativa maior do canal regional, que desta forma não se resigna a dirigir-se apenas a quem fica em casa. Gostaria aqui de endereçar uma palavra de apreço a todos os profissionais envolvidos nesta produção, em particular ao Raul Resendes, pela transposição fiel e realista do poeta da Geração de 70.

Faltam exemplos destes, independentemente da forma ou dos recursos estilísticos, que nos façam reflectir sobre aquilo que fomos, somos e queremos ser. Antero foi, tal como disse José Medeiros, um “homem extraordinário”.


* edição de 17/03/09 do AO
** Email Reporter X
*** Imagem X Google

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Afinal, o tamanho Importa...

Catedral?! Catedral há só uma.

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domingo, 15 de março de 2009

Fascismo e outros ismos

António de Oliveira Salazar

Três nomes em sequência regular...
António é António
Oliveira é uma árvore
Salazar é só apelido.
Até aí está bem.
O que não faz sentido
É o sentido que tudo isto tem.

Este senhor Salazar
É feito de sal e azar.
Se um dia chove,
A água dissolve
O sal
E sob o céu
Fica só azar, é natural.

Oh, c'os diabos!
Parece que já choveu...

Coitadinho
Do tiraninho!
Não bebe vinho.
Nem sequer sozinho...

Bebe a verdade
E a liberdade.
E com tal agrado
Que já começam
A escassear no mercado.

Coitadinho
Do tiraninho!
O meu vizinho
Está na Guiné
E o meu padrinho
No Limoeiro
Aqui ao pé.
Mas ninguém sabe porquê.

Mas enfim é
Certo e certeiro
Que isto consola
E nos dá fé.
Que o coitadinho
Do tiraninho
Não bebe vinho
Nem até
Café.

Fernando Pessoa
29.03.1935



Parte da inspiração para o desígnio que acompanha o Reporter nesta primeira experiência a solo.

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sábado, 14 de março de 2009

Previsível

E concreto.

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quinta-feira, 12 de março de 2009

BUS

Um desafio que urge acelerar.

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Criatividade reprodutiva

Em tempos conturbados e de incerteza é sempre mais fácil destruir do que construir. A maledicência – é, à falta de melhor, um dos desportos preferidos dos portugueses.

Esta introdução vem a propósito da notícia que coloca dois jovens açorianos - Rodolfo Botelho Vieira, de 28 anos, e Maria Beatriz Oliveira, de 24 - num grupo “restrito” de 100 jovens talentos criativos europeus que vão participar em Bruxelas, de 21 a 22 Abril, no Fórum sobre as Regiões e Municípios Criativos da Europa, numa candidatura promovida pelo Governo dos Açores.

Temos assistido, por desconhecimento ou apenas para cumprir agenda, a uma ladainha miserabilista que tudo cronometra a Zero. As oportunidades profissionais e curriculares da juventude açoriana não se encerram na geografia das ilhas, sendo salutar que a maturação da sua progressão seja efectuada no arquipélago. Não obstante, e havendo disponibilidade para o exercer no exterior, esse facto constitui-se como uma mais valia, não invalidando, obviamente, um retorno futuro, sempre que isso for possível, ao ponto de origem. Para isso são necessárias condições. E o trabalho efectuado tem sido contínuo e tem permitido algumas conquistas, se bem que as oportunidades não surgem, e temos de abordar este assunto de forma pragmática, de forma harmoniosa no todo arquipelágico. Para isso temos todos de contribuir - sector público e privado - na prossecução de mais e melhores alternativas de empregabilidade e de progressão profissional. O mundo não é nem tenta ser rosa, também não é a negritude com que alguns tentam pintá-lo.

Desenvolver uma carreira de âmbito artístico nos Açores tem óbvias limitações sendo que a barreira do local tem cada vez menos expressão no global. Mas há cada vez mais, menos impossíveis e esta participação é um bom exemplo daquilo que é possível produzir nas ilhas, posicionando-nos numa dimensão comparável com outras que são à partida incomparáveis com a realidade açoriana.

O Governo deve concretizar de forma estratégica a sua política de incentivo ao desenvolvimento das indústrias e dos mercados ligados à Cultura, como um meio privilegiado de promoção do emprego, nesta área, e como forma de consolidar valor acrescentado às ilhas.

Por esta e por outras vias é que digo que a Cultura é um instrumento reprodutivo.


* edição de 03/03/09 do AO
** Email Reporter X
*** Imagem X Teatro Micaelense/Fernando Resendes

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domingo, 8 de março de 2009

Dia X



Início das emissões regulares do canal X em dia M.

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