segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O lado orgástico da ida do Coelho à Coelha

A ler quem ainda não leu.

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domingo, 30 de janeiro de 2011

Mergulhar com tubarões é nova aposta turística nos Açores


A inovação da oferta turistica é fundamental para captar e aumentar o fluxo de turistas com destino ao arquipélago, alimentando 'nichos' específicos, agregados ao turismo de natureza.

Esta iniciativa é de saudar, apesar do 'risco' associado.

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sábado, 29 de janeiro de 2011

O Presidente perdido

«(...) E assim o homem, que devia assegurar a estabilidade da República, acabou em cinco anos por a comprometer. Como se chegou a isto? Como ele próprio percebeu, pela prudência. (...)»
A ler - sempre que posso - Vasco Pulido Valente e a sua percepção incontida @ Público.

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Passe Social, socialmente justo

Imagem Infomail














O grupo parlamentar do Partido Socialista aprovou, em Junho de 2009, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, um Projecto Resolução para a implementação de um 'Passe Social', de abrangência regional, para os utentes do sistema de transporte colectivo de passageiros.

O cumprimento desta iniciativa do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, acontece no tempo certo e numa época de crise generalizada, em que importa atenuar os efeitos decorrentes da falta de liquidez com que somos confrontados diariamente, sobretudo pelo aumento do custo dos bens essenciais. Daí que, a entrada em vigor do novo sistema de tarifários no transporte terrestre de passageiros na ilha de São Miguel, a partir do próximo mês de Fevereiro, afigura-se ainda mais importante, pois permitirá aumentar o rendimento disponível das famílias e dos agregados familiares mais carenciados e que são, por regra, aqueles que mais utilizam a rede de transportes públicos.

O novo modelo que está projectado e que foi apresentado pelo Governo dos Açores, no passado dia 7 de Janeiro, na Central de Camionagem da Ribeira Grande, representa uma 'revolução' na abordagem ao transporte colectivo de passageiros no arquipélago, permite reduções substanciais nos custos (fixos) familiares com transportes e é uma primeira medida, inserido num conjunto de outras iniciativas, que ambiciona o incentivo e a promoção da utilização dos transportes públicos em detrimento do transporte privado.

Aliás, e como referido pelo Presidente do Governo dos Açores, esta é "uma reforma de enorme alcance social" por via da introdução de novos conceitos no sistema de tarifas, reflectidos nos descontos substanciais em todos os percursos e na possibilidade de, a partir de agora, ser possível efectuar viagens ilimitadas. A título de exemplo, um utente que resida no Nordeste e que adquira um dos novos passes '30 dias', para um percurso até Ponta Delgada, terá uma poupança de quase € 1000 por ano, enquanto os utilizadores dos transportes entre Ponta Delgada e a Vila Franca pouparão cerca de € 600.

É este o alcance a que a iniciativa do Grupo Parlamentar do Partido Socialista se propunha.

O esforço previsto para o incremento desta medida rondará o meio milhão de euros e, como foi dito, e bem, por Carlos César, "o importante é pensar" e por intermédio de "volumes financeiros que não são desproporcionados" é possível "introduzir benefícios junto das famílias e junto das pessoas", sendo que estes "são muito significativos para as suas economias particulares".

O arranque deste novo modelo será efectuado em São Miguel, por ser o modelo mais complexo e que origina um maior fluxo de passageiros - cerca de 70% do total regional - para depois ser alargado ao todo regional.

O Governo dos Açores fez depender a aplicação desta medida da conclusão de um estudo de mobilidade. Esse estudo não visou apenas a introdução do 'Passe Social' mas, sim, efectuar uma ampla reflexão em torno de um modelo mais eficaz para o transporte terrestre de passageiros, para São Miguel e para as restantes ilhas do arquipélago.

Com a entrada em vigor do 'Passe Social' o processo não termina. Assistimos, isto sim, ao início de um processo, que, como já disse e agora enfatizo, irá revolucionar a forma como olhamos os transportes públicos e a forma como lidamos com eles. E num futuro, que se deseja próximo, poderemos circular de forma mais rápida, mais económica, mais ecológica e com maior conforto, fruto da concessão de incentivos financeiros ao abrigo do Sistema de Incentivos à Redução do Impacto Ambiental e Renovação das Frotas no Transporte Colectivo Regular de Passageiros (SIRIART).

Com a recente subida do preço do petróleo nos mercados internacionais, torna-se imperioso, agora, mais do que nunca, adequar o serviço público de transportes colectivos à relevância social que ele exerce no contexto regional e, em concreto, no incremento da competitividade económica regional e na melhoria da qualidade de vida das populações.

Tal como tem sido sempre referido pelo Partido Socialista, a entrada em vigor desta iniciativa reveste-se de uma profunda justiça social, sobretudo, pelo contributo efectivo que introduz em termos de coesão social e territorial.

E, nesta medida, o sentimento do grupo parlamentar do Partido Socialista é de grande satisfação pelo desfecho agora alcançado, ao contrário do PSD/A, que se absteve em plenário, por divergências relativas ao nome atribuído ao 'Passe', e não partilhará, presumo, desta conquista e deste contributo em prol de uma contínua melhoria do quotidiano dos Açorianos.


* Publicado na edição de 26 Jan'11 do Açoriano Oriental

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Açores: 100 anos de República





















A Direcção Regional da Cultura dá continuidade, em 2011, às Comemorações do Centenário da República  com a realização do Ciclo de Conferências - Açores: 100 anos de República.

Para seguir com detalhe no Centro de Conhecimento dos Açores.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O 'rancor' não augura nada de bom

«(...) Terminado o acto eleitoral, devo felicitar o candidato, como fiz, aliás, há cinco anos, como candidato derrotado. Trata-se de um ritual democrático, que deve ser respeitado, porque em democracia, os políticos, dos diversos partidos e os independentes, não se consideram inimigos, mas tão-só adversários ocasionais.

Estranho e lamento que o candidato Cavaco Silva não o tenha feito, no passado domingo, em relação aos seus adversários. Como aliás lamento os dois discursos que proferiu no momento da vitória. Em lugar de ser generoso e magnânimo para com os vencidos, foi rancoroso. O que, além de lhe ficar mal, quanto a mim, representa um erro político grave que divide Portugal precisamente quando mais o devia unir.

A verdade é que as últimas eleições mostram que o nosso país está mais dividido do que nunca. E, além disso, desorientado. Por isso, o Presidente ora reeleito deveria ter feito um discurso positivo, voltado para o futuro, e não um discurso que divide mais os portugueses, com a agravante de que, feitas bem as contas ao volume da abstenção, a metade que votou nele está longe de ser maioritária...

Nesse aspecto, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, marcou um contraste com o candidato Presidente, tendo proferido um discurso politicamente responsável, muito equilibrado e inteligente. (...)».
A opinião eloquente e sensata de Mário Soares, hoje publicada com o DN.

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domingo, 23 de janeiro de 2011

Onde se vota?











Nos Açores, faltam 2 horas para o fecho das urnas. Mais informações onde votar aqui.

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sábado, 22 de janeiro de 2011

Surfing the Azores















Parte da diversificação da oferta turística do arquipélago - que se quer sustentável - passa por aqui.

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Por Alegre, por Portugal e pelos Açores















Dia 23 vou votar Manuel Alegre, pois "mais do que nunca é preciso restituir à política uma dimensão humanista".

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Boas razões


Para, no próximo domingo, (não) votar em Cavaco Silva.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Virtual, mas nem tanto


No entanto, há quem negue as evidências.

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Festa





















A Cultura e os Açores com Alegre esta 4ª feira, pelas 21h30, no Teatro Ribeiragrandense.

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sábado, 15 de janeiro de 2011

Onde pára a coerência?

«(...) Ora o que é espantoso é que o Cavaco Silva candidato é o mesmo que há cerca de um mês se vangloriou de ter promovido o acordo entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho, mediado pelo seu amigo Fernando Catroga, que possibilitou a aprovação do Orçamento do Estado para 2011 em que esses cortes salariais são decretados. De facto é lamentável ver um político com história e um estadista ceder ao facilitismo pela caça ao voto
É por isto que eu não voto Cavaco!

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cavaco

«A principal - talvez única - proclamação política de Cavaco Silva para esta campanha foi considerar que Portugal deveria abster-se de comentários sobre a situação política na Europa e a crise do Euro. Segundo ele, tais comentários seriam entendidos como “insultos” pelos investidores internacionais e deixar-nos-iam à mercê da retaliações destes - com juros mais altos sobre a nossa dívida.

Silêncio contra segurança - eis o que nos propõe Cavaco.

Esta não é só uma atitude calculista e timorata. É também politicamente ignorante ou - pior ainda - de má-fé, ao promover a ignorância política sobre o que se passa fora das nossas fronteiras. Portugal precisa - e nos próximos meses mais ainda - de ser representado por quem tenha coragem, clareza, e vontade de se fazer ouvir. Não há neste momento assunto mais importante do que a crise do euro e, nesse assunto, Cavaco está profundamente errado. Portugal não pode limitar-se a comer e calar; ou a aceitar as pressões para recorrer ao FMI (com que a França e Alemanha tentam, somente, evitar que o contágio chegue à Espanha). Portugal precisa de alguém que, dentro e fora de fronteiras, explique que este estado de coisas põe em causa a União Europeia, fazendo de nós vítimas pelo caminho.

Cavaco, pela sua própria admissão, não é essa pessoa. E por isso não o deveríamos reconduzir em funções.

Esta é a principal razão política; mas a campanha também tem revelado, nas suas atitudes, este mesmo Cavaco subserviente perante o poder quando não o tem e arrogante perante os outros quando o tem.

A sua fuga ao assunto das ações de favor do BPN foi especialmente reveladora destes traços de caráter. Cavaco deixa cair tudo e todos na lama desde que ele não se suje. Alegou que não era responsável por aquilo que ministros seus fizeram vinte anos depois. Mas esqueceu-se de que Oliveira Costa foi elemento da sua comissão de honra já depois de lhe ter vendido abaixo de preço as ditas ações - e já quando o BPN tinha levantado suspeitas de gestão danosa, patentes na imprensa da época e bem conhecidas do meio.

Depois deste primeiro estratagema de fuga, Cavaco tentou lançar a dúvida sobre a atual direção do BPN, esquecendo que foi a anterior - cheia do seu pessoal político - que deixou ao país um buraco de 5,5 mil milhões de euros onde caberiam o novo aeroporto inteiro e mais dinheiro do que seria necessário para fazer o TGV. Talvez sem esse buraco os investidores internacionais que tanto o preocupam deixassem o país mais descansado.

Nada disto preocupou Cavaco quando aceitou favores do BPN. Nem fez perguntas. Talvez não quisesse “insultar” os investidores que tão pressurosamente lhe davam 140% de lucro.

Para coroar o desplante, deu esta resposta: “costumo dizer que quem quiser ser mais honesto do que eu tem de nascer duas vezes”. Uma frase que define Cavaco. Comprá-lo por aquilo que ele vale e vendê-lo pelo que ele pensa que vale deve dar mais do que 140% de lucro».
 Rui Tavares no Público (10 Jan'11)

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Boas notícias


A inauguração da Casa Manuel de Arriada está prevista para o último trimestre de 2011. O anúncio foi feito, esta semana, pelo Director Regional da Cultura durante a apresentação do projecto para a 'exposição permanente'.

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Contracorrente

«(...) Ao contrário do que pode parecer evidente para os mais curtos de visão e adeptos de bailaricos e fogos-de-artifício a crise do país não deve significar a morte da Cultura, antes pelo contrário. 2011 pode e deve ser o ano da Cultura em contra-ciclo com o estado de alma em que estão mergulhados os portugueses. Esta tristeza generalizada que se apossou do país e deixa-nos a todos cada vez mais sorumbáticos e assustados. E esse medo tem reflexos na retoma do país. Esse medo faz-nos retrair no consumo, impede investimentos, debilita ainda mais a nossa capacidade de enfrentar o dia-a-dia. Neste ano de anunciada desgraça que se promova a Cultura, que se apoiem criadores conceituados e incentivem os novos talentos. Ao invés de cortarem nas exposições, nos concertos, nas artes de palco em geral, nas artes plásticas, que se faça precisamente o contrário. (...)»
Fiquei deveras satisfeito com o último editorial de Paulo Simões pois, aparentemente e ao contrário de alguns, há quem, como eu, considere a Cultura como um bem indispensável e não tenha pudor em afirmá-lo.

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A ler

«(...) temos o dever de dizer aos trabalhadores que se a direita está unida, chegou a hora de unir a esquerda e unir a esquerda é votar no único candidato que tem condições para obrigar a uma segunda volta. Unir a esquerda é votar no candidato que dedicou toda uma vida na luta pela liberdade e pela democracia. Unir a esquerda é votar no candidato que nos traz a esperança de um cumprimento integral da Constituição, é votar no candidato que defende políticas de solidariedade, que defende o serviço nacional de saúde e a escola pública de qualidade
Uma das muitas referências certeiras de ontem à noite.

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domingo, 9 de janeiro de 2011

Agenda para hoje




«(...) É preciso continuar a apoiar o aprofundamento das autonomias regionais, com sentido de solidariedade e exigência, como expressão de especificidades que ampliam a nossa geografia e a nossa história e enriquecem a diversidade do todo nacional. (...)»
O início da campanha eleitoral é hoje e é, à semelhança do que aconteceu com a formalização da sua candidatura, nos Açores.

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Faltam 23 dias

Fonte AO















A ilha de São Miguel com o novo mapa de preços do 'Passe Social' na contraposição directa com os valores em vigor.

Esta visualização permite-nos compreender melhor o alcance da medida e a poupança (aos utentes) que a mesma originará.

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Passe Social

O Projecto de Resolução do GPPS foi hoje concretizado através da apresentação pública do novo Passe Social nos transportes colectivos de passageiros da ilha de S. Miguel.

Esta medida é uma revolução na abordagem ao transporte colectivo de passageiros, permite reduções substanciais nos custos familiares com transportes e é uma primeira medida, inserido num conjunto de outras iniciativas, que pretende o incentivo à utilização dos transportes públicos em detrimento do transporte privado.

Destaco ainda, e parafraseando o que disse em Abr'09, o facto da aplicação desta medida constituir-se como um factor de «(...) justiça social, quer pelo contributo efectivo que introduz em termos de coesão social, quer pelo de ordem territorial».

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Inauguração












Com o candidato/presidente em pré-campanha nos Açores é inaugurada hoje, pelas 18h30, no Solmar Avenida Center, em Ponta Delgada, a sede de campanha de Manuel Alegre.

A altura não podia ser melhor, na medida em que há que lutar por uma alternativa aos dossiers.

A mobilização é tod@s!

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Coerência

«(...) São generalizadamente aceites, pela União Europeia e por instâncias nacionais, os considerandos que afiançam a existência de um custo de vida superior nas ilhas face a Portugal continental, e que determinam uma desvantagem permanente que sobrecarrega as pessoas e as empresas. Ainda recentemente o Estado reconheceu, para efeitos de valor de financiamento de habitações, que o custo de construção/aquisição de uma habitação nos Açores é 35% superior à generalidade do país. Fazer equidade implica, em regra, tratar de forma diferente o que não é igual. (...)»
A ler na íntegra o esclarecimento de Carlos César, publicado com o Açoriano Oriental do passado dia 01 Jan'11, a respeito da aplicação da Remumeração Compensatória aos «(...) trabalhadores que iriam ver os seus vencimentos reduzidos em 2011, que não os fará receber mais mas tão só não receber menos».

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Reciprocidade





















2011: Não me dês Cavaco.

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