segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Museu Carlos Machado recebe prémio nacional



O Museu Carlos Machado recebeu o prémio do melhor serviço de extensão cultural. Mais um reconhecimento nacional para um projecto pioneiro, cujos frutos já começam a despontar.

Os meus sinceros parabéns à visão e empenho desta equipa.

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domingo, 29 de novembro de 2009

+++ discos +++ 1989



Foi lançado recentemente um DVD com o concerto dos Nirvana no Festival de Reading em 1992. Esta edição oficial acompanha agora Bleach que faz precisamente 20 anos e que antecedeu o consagrado Nevermind, cuja polidez pop ainda não se fazia ouvir mas a genialidade já por lá andava. About a Girl é um dos muitos temas que fazem a curta história da banda de Seattle e que felizmente pude ver ao vivo semanas antes da morte trágica de Kurt Cobain no Dramático de Cascais. Corria o ano de 1994...

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sábado, 28 de novembro de 2009

Pinhal da Paz aberto ao fim de semana (no horário de Inverno)



Uma excelente notícia para todos os que usufruem deste magnífico espaço verde. A conferir aqui.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Implacável

«Este novo PSD tem maus fígados e péssimo perder. Desdenha das iniciativas do Governo, escarnece do cumprimento das suas prioridades. É desavindo por princípio, e ressabiado por convicção! Tudo o que vem do Partido Socialista não parece vir por bem. É um PSD de algibeira, traz no bolso uma tirada agressiva e um punhado de números. E critica o povo que nos escolheu. Dirão sem peias que somos do piorio. Excomungarão o betão e lamentarão o investimento, com espírito de empreiteiro zeloso ou de ourives entretido com o miligrama, até esquecer de que cor era verdadeiramente a pedra (...)»
Intervenção de Cláudia Cardoso na discussão do Plano e Orçamento da RAA para 2010.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A propósito de "Grandes Festas" e afins

«Na cultura, Rogério Roque Amaro lembra que "esses valores estão obviamente em transformação, mas têm a ver com a identidade dos Açores e não podem ser folclorizados para os turistas, devendo ser valores de coesão social, sendo aqui a cidadania cultural muito importante para a sua preservação e valorização" (...)»
Excerto retirado da notícia referente ao Workshop "Cidadania e Coesão Social", presente na edição de hoje do AO.

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Positivo


Catarina Castelo Branco, pormenor, papel recortado

O trabalho da artista Catarina Castelo Branco - presente na Arte Lisboa'09 - em destaque no blog de Alexandre Pomar.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

1ª entrevista ao novo titular da Cultura nos Açores *



Foto Fachada(s) da Antiga Fábrica do Álcool - Ribeira Grande, Out'09

Investimento na cultura quatro vezes superior ao da República
É director regional da Cultura num Governo do PS depois de já ter ocupado esse cargo num Governo do PSD. Jorge Paulus Bruno não gosta de comparar os dois períodos nem de estabelecer metas a "100 dias". Em entrevista ao Açoriano Oriental, diz que é preciso analisar "com detalhe e ponderação" a revisão dos apoios à cultura que Gabriela Canavilhas estava a preparar e lembra que os Açores investem, per capita, quase quatro vezes mais do que a República na área da cultura.

A sua antecessora, Gabriela Canavilhas, esperava apresentar em 2010 uma revisão da legislação dos apoios culturais nos Açores, restringindo a sua actual abrangência. Conta avançar com esta revisão? Em que moldes?
Considero ainda prematuro pronunciar-me sobre os moldes em que a Direcção Regional da Cultura apresentará uma proposta de revisão dessa legislação. Presentemente é tempo de analisar com detalhe e ponderação este e outros dossiês que estavam em curso.

São Miguel tem neste momento duas grandes obras no sector da cultura em curso: a remodelação e ampliação do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada e o novo Centro de Arte Contemporânea, na Ribeira Grande. Vamos ter estas duas obras concluídas até 2012? Qual o ponto da situação?
Estas obras encontram-se inscritas na proposta de plano, a aprovar dentro em breve pela Assembleia Legislativa Regional e dotadas dos montantes necessários à sua execução. No caso do Centro de Arte Contemporânea, a instalar na antiga Fábrica do Álcool da Ribeira Grande, estamos perante um projecto ambicioso que vai dotar os Açores de uma nova e intensa dinâmica em torno das actividades criativas, estimulando a criação artística e o contacto dos criadores açorianos com os de outras partes do mundo. A sua conclusão está prevista para 2012. No que respeita ao Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada, está em curso e quase concluída, a obra de adaptação e refuncionalização do antigo Recolhimento de Santa Bárbara, onde se irá dar início, em breve, à instalação dos conteúdos expositivos. Por sua vez, o edifício de Santo André será objecto de obras de requalificação e melhor adaptação à função museológica, as quais também pretendemos que estejam concluídas durante a actual Legislatura. Todavia, é necessário não perdermos de vista que o Governo, no sector da cultura, tem em curso investimentos em equipamentos culturais em todas as ilhas e alguns são também de expressiva dimensão, como o caso da nova biblioteca pública e arquivo de Angra.

Quais vão ser as suas prioridades nos primeiros 100 dias como director regional da Cultura?
O meu modo de trabalhar centra-se numa gestão programada e integrada para os próximos três anos, pelo que considero irrelevante falar em prioridades nos primeiros 100 dias, tanto mais que a base de actuação é o Programa do Governo que já está aprovado há cerca de um ano. Para mim, todos os dossiês são importantes e as prioridades são determinadas pela respectiva oportunidade e pelos prazos a que estão sujeitos.

Já ocupou este cargo no passado noutro Governo e manteve-se sempre ligado à cultura. Que diferenças estabelece entre a realidade cultural açoriana e os seus desafios do tempo em que foi director regional pela primeira vez com a de agora?
São tempos, a este nível, dificilmente comparáveis. A sociedade açoriana evoluiu substancialmente ao longo desse período de tempo de vinte anos e a área da cultura não ficou atrás.

Com que orçamento conta para 2010? A cultura vai ser, como quase sempre acontece em época de crise financeira e económica, uma área sacrificada por cortes orçamentais?
Só a proposta do Plano para o ano de 2010 contempla o sector da cultura com cerca de 22,5 milhões de euros, um número nunca atingido até então, mas sucessivamente em crescendo nos últimos anos. Num quadro de sérias contenções orçamentais a todos os níveis, o Governo dos Açores entendeu continuar a dotar a cultura de recursos financeiros que, embora nunca sejam suficientes, são a prova clara de que considera este sector estratégico e estruturante na sociedade açoriana. Comparando com o Governo da República, no corrente ano de 2009, verifica-se uma média de 24,55 euros per capita, enquanto nos Açores essa relação situa-se em 96 euros per capita
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* Jorge Paulus Bruno entrevistado por Rui Jorge Cabral, publicado na edição de 21.11.09 do AO

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domingo, 22 de novembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

O "kit" Nobel



Mostra Itinerante traduz apelo de Craig Mello aos jovens para que estudem e melhorem o mundo.

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

How Blogging Has Changed Over The Last 3 Years

As mudanças induzidas pela cada vez maior presença das redes sociais no quotidiano online.

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eficiência energética


Foto Francisco Botelho

Na recente visita governamental ao Grupo Ocidental ficámos a saber, por revelação do Secretário Regional do Ambiente, Álamo Menezes, que, em Outubro deste ano, a ilha das Flores esteve 12 dias a funcionar exclusivamente com recurso a energias renováveis, numa situação inédita a nível nacional e que nos deixa a todos, acredito, orgulhosos. As Flores, a par com São Miguel, são as ilhas dos Açores onde a taxa de penetração das renováveis tem, neste momento, maior incidência, se bem que existam características endógenas favoráveis para que, a curto prazo, a contribuição das energias renováveis na produção de energia eléctrica no arquipélago passe de 28% para 75%, até 2018.

A estratégia governamental visa alcançar uma maior eficiência energética nas ilhas e maximizar o aproveitamento das energias renováveis na produção de electricidade, quer por intermédio da certificação energética dos imóveis e equipamentos, que passa a ser obrigatória já em 2010 nos Açores, quer por intermédio da introdução da tarifa bi-horária e de contadores inteligentes. Nesta medida, deu recentemente entrada no Parlamento Regional a revisão do PROENERGIA, cujo incentivo aos investidores passa agora pela redução do limite do investimento mínimo exigido aos particulares e às empresas, na alteração do limite máximo do apoio e pela criação recente do sistema de registo de microgeração, que vem permitir que o cliente da EDA possa, simultaneamente, produzir para auto-consumo e por via do seu excedente energético alimentar a rede pública.

Os Açores são precursores no plano nacional e o Governo Regional está ciente da importância que se nos coloca, sobretudo, ao nível da procura de uma maior competitividade económica, através da redução da factura energética. Este é um “desafio global” e os Açores estão bem posicionados para o alcançar.

Isto apesar de anteontem e na “véspera” da próxima conferência climática da ONU, marcada para Dezembro, em Copenhaga, Barack Obama e outros líderes mundiais terem manifestado a intenção de atrasar até 2010, ou até para mais tarde, a concretização de um acordo vinculativo sólido com vista à negociação do sucessor para o Protocolo de Quioto. Será que o planeta pode dar-se ao luxo de ficar “em espera”?


* Publicado na edição de 17/11/09 do AO
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terça-feira, 17 de novembro de 2009

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Travessa da Boavista - Ponta Delgada, Out'09

Proibir é fácil. O quê? Isso já não sabemos.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Estacionamento sustentável


Paços do Concelho - Ponta Delgada, Out'09

O carrinho eléctrico da CMPD conta com mais regalias de estacionamento do que os demais veículos que circulam na urbe? Ou terá sofrido, nesta situação, uma momentânea perda energética?!

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domingo, 15 de novembro de 2009

Fim de uma jornada

Tempo de debate, reflexão e proximidade entre parceiros sociais e governo regional encerrado com uma intervenção responsável e atenta à conjuntura global que nos influencia.

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sábado, 14 de novembro de 2009

Cronicidade



A propósito desta entrada aconselho a leitura do Artº 4 do regulamento do Serviço de Educação e Bolsas da Fundação Calouste Gulbenkian.

Para além de que não comento o ódio visceral aos pseudo-intelectuais de esquerda (o Nuno deve estar equivocado quanto ao destinatário!) e a questão de fundo sobre a existência, ou não, de uma cultura açoriana - coisa que deixo para os verdadeiros especialistas, discutir.

A propositura de um sistema de bolsas de criação artística, nos Açores, é algo com o qual estou totalmente de acordo e cuja repercussão não se encerra com a sua aprovação. Este é um ponto de partida e não um ponto de chegada...

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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Eficiência energética

O consumo energético, tal como o concebemos hoje em dia, é insustentável no médio e longo prazo. As estimativas apontam para que, em 2050, ao ritmo actual de consumo, o aumento de CO2 na atmosfera seja na ordem dos 130%, por via do incremento em 70% da procura de petróleo e resultando, dessa forma, num aumento médio da temperatura global próximo dos 6ºC, isto com base em valores de 2005.

Tendo em conta a emergência global face às alterações climáticas em curso, existe, actualmente, um entendimento generalizado quanto à redução da emissão dos gases de estufa, considerados os principais responsáveis pelo aquecimento global, sobretudo através dos objectivos traçados pelo Protocolo de Quioto. Os Países signatários comprometeram-se, à época, a reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 5% relativamente aos níveis de 1990, durante o período 2008-2012.

A União Europeia tem sido uma das principais dinamizadoras na promoção de uma política verde, bem como, no real cumprimento das medidas decretadas pelo Protocolo de Quioto.

Neste sentido, em Dezembro passado, o Parlamento Europeu aprovou um pacote clima-energia que estabelece objectivos ambiciosos no combate às alterações climáticas, actuando na área da energia. O objectivo da nova legislação é que a União Europeia reduza em 20% as emissões de gases com efeito de estufa, eleve para 20% a participação das energias renováveis no consumo de energia e aumente em 20% a eficiência energética até 2020. O pacote fixa também uma meta de 10% de energias renováveis no sector dos transportes até essa data.

Sobre a pertinência desta questão o ex-ministro da Economia Manuel Pinho aponta, em artigo de opinião para a Visão, que «Este é um desafio global, que exige uma solução global». Não podia estar mais de acordo. E acredito que nos próximos anos vamos assistir a uma profunda alteração dos comportamentos das sociedades globais na forma como “consomem” a energia que lhes assiste.

Obviamente que estamos perante desafios com um custo agravado e será sempre dificil observar resultados imediatos, mas esta é uma mudança imparável que temos de operar por forma à criação de uma padrão sustentável (senão mesmo de sobrevivência).

A história da produção de electricidade nos Açores tem sido, desde a primeira hora, associada ou tem estado desde o seu início conectada às energias renováveis.

A saber. A construção da primeira central de produção de energia eléctrica, da responsabilidade do Engº José Cordeiro, data de 1899, na ilha de São Miguel, foi uma das primeiras do país com origem hídrica, de “origem renovável”, muito embora, à época, a designação não fosse, obviamente, essa. A primeira central geotérmica do país foi construída nos Açores, também em São Miguel, em 1980, seguindo-se-lhe em 1988 a construção em Sta. Maria do primeiro parque eólico da ilha e do país. E no Pico, com carácter experimental, foi construída a primeira central para aproveitamento da energia das ondas.

Uma primeira constatação legítima: alguns destes actos pioneiros em torno das energias limpas têm tido em Portugal origem nos Açores, comprovando desta forma a capacidade empreendedora da Região neste capítulo.

Prova concreta deste carácter inovador está presente na produção de energia eléctrica com base em energias renováveis que ascendia, no final de 2008, a 217.5 MWh, valor que representou 26,4% do total da produção desse ano e que foi o triplo do conseguido dez anos antes, em 1998, que era de apenas 74,4 MW. Em termos específicos importa destacar que a produção de energia geotérmica representa 20,7% da produção total da EDA, sendo que em São Miguel esse valor passa para 38,6%. Em 2008 registou-se um decréscimo da produção hídrica na ordem dos 19,1% devido à fraca de pluviosidade registada durante o mês de Dezembro sendo que em compensação assistiu-se a um aumento de 40,7% da energia eólica, cujo maior contributo advém do parque eólico da Terceira, inaugurado em Agosto de 2008, e que é, hoje, responsável por cerca de metade do total da produção eólica dos Açores, cujo peso na produção eléctrica total nos Açores é de 2,7%.

A evolução dos mercados das tecnologias renováveis e a recente escalada do preço do petróleo no mercado global vieram demonstrar a pertinência do investimento efectuado pela empresa de electricidade dos Açores na maximização da produção de electricidade a partir de fontes renováveis e cuja viabilidade passou a ser justificável e cujo justificativo será cada vez mais premente. A título de exemplo podemos verificar que nos últimos dez anos, para dados relativos a 2007, a energia eólica e a geotérmica registaram valores de crescimento impressionantes cerca de 578% e 241%, respectivamente.

Os casos mais paradigmáticos desta mudança energética são as ilhas das Flores e São Miguel, cujo peso da produção de renováveis atingiu em 2007 os 54% e os 47%.

A energia geotérmica é o maior recurso energético dos Açores, existindo actualmente em funcionamento as duas centrais da ilha de São Miguel e em construção na ilha Terceira uma nova central que uma vez a produzir deverá garantir, sensivelmente, cerca de 40% das necessidades energéticas da ilha.

Paralelamente e complementarmente, estão disponíveis parques eólicos em 7 das nove ilhas do arquipélago, alguns dos quais atingem graus de produção de cerca de 15% da energia eléctrica, exemplos da Graciosa e das Flores.

Existe ainda uma componente hidroeléctrica que representa 4% da produção total de electricidade dos Açores, sendo garantida por pequenas centrais, instaladas em quatro das nove ilhas, e atingindo a sua maior expressão percentual na ilha das Flores, com cerca de 31,4% da produção total no ano 2008.

Este aumento da produção de energia eléctrica com origem renovável tem permitido importantes poupanças de combustível, com a consequente não emissão de gases com efeito de estufa, sendo de destacar que, no ano de 2007, foi evitada a emissão para a atmosfera de 145 mil toneladas de CO2. É também de assinalar que, também no ano passado, os consumos de fuelóleo e de gasóleo para produção de electricidade registaram uma redução nos Açores, que atingiu os 11% e os 5%, respectivamente.

A Região tem estado atenta às evoluções tecnológicas operadas no sector energético e nesse sentido desenvolve actualmente o projecto “Ilhas Verdes” (Green Islands) do MIT - Portugal, um projecto-piloto nacional, que tem por objectivo maximizar a contribuição de energias renováveis no sector energético global das ilhas dos Açores. Estamos a falar de um projecto que se reveste de uma enorme importância quer para o MIT - Portugal quer para todos os envolvidos, nomeadamente, a Universidade dos Açores, o sector empresarial privado regional e o Governo Regional dos Açores, na medida em que estão unidos e empenhados num propósito comum e com uma enorme relevância económica e social, de modo a tornar os Açores numa zona de referência mundial na implementação de energias renováveis num sistema regional.

O sucesso alcançado por intermédio destes projectos-piloto inovadores e o conhecimento entretanto adquirido e desenvolvido nos Açores faz com que possamos vislumbrar futuros investimentos deste tipo, na perspectiva de tornar a Região um local de referência global no que concerne à produção de energia eléctrica por via renovável e um “território laboratorial” de excelência.

De igual modo, o Governo dos Açores tem vindo a criar um conjunto de incentivos de apoio ao investimento privado nas energias renováveis. Para além do PROENERGIA, financiador de centenas de projectos nesta área, nomeadamente através de painéis solares e recuperadores de calor, para o aquecimento das casas e de águas sanitárias para a produção de energia eléctrica, o SIDER tem vindo a apoiar as empresas num conjunto vasto de investimentos para a produção de energia a partir de fontes renováveis. A este respeito no último conselho de Governo, neste mês de Setembro, foi aprovada a revisão do PROENERGIA, com o objectivo principal de maximizar a utilização de energias não poluentes por parte das empresas e das famílias.

Para elevar a taxa de penetração das energias renováveis na produção de energia eléctrica na Região para os 50%, estão programados diversos investimentos nos próximos anos, num investimento que ronda os 100 milhões de euros, pautado pelas características endógenas de cada ilha, e que evitará a produção de 160.000 ton de CO2 por ano.

Estes objectivos são, contudo, ainda mais ambiciosos. O Partido Socialista acredita que é possível continuar a consumir e a produzir mais electricidade de origem renovável em detrimento da utilização de combustíveis fósseis. Para além desta redução, queremos resolver um dos grandes problemas que existe na utilização das renováveis: o do seu não armazenamento. Há que desenvolver um sistema que seja capaz de ajustar as necessidades da procura à oferta e que seja capaz de gerir esta dinâmica de uma forma inteligente, armazenando a energia produzida em “excesso”.

Neste sentido, ao nível da produção, o Governo Regional dos Açores conta com o empenho do Grupo EDA e com o cumprimento rigoroso do seu plano de investimentos, ao nível da produção de electricidade a partir de fontes renováveis.

O programa de Governo do Partido Socialista, na região como no país, mantém o Ambiente como parte integrante do quadro estratégico para o progresso do País, no seu todo, como elemento basilar integrado numa estratégia de desenvolvimento sustentável.

As alterações climáticas e os diversos desafios energéticos que lhe estão subjacentes são um ponto importante transversal às várias políticas sectoriais e existe uma forte consciência disso mesmo, sendo que a prioridade ambiental não pode ser outra e na medida em que se tornou por demais evidente a urgência de uma resposta inequívoca ao desafio das alterações climáticas, no quadro estabelecido pelo Protocolo de Quioto.

Os Açores são percursores no plano nacional e o Governo Regional dos Açores está ciente da importância que se nos coloca sobretudo ao nível da procura de uma maior competetividade económica através da redução da factura energética, um entrave ao nosso crescimento, cujos passos têm sido dados, por intermédio, por exemplo, da transposição para a Região da directiva comunitária relativa ao “Desempenho Energético dos Edifícios e à Qualidade do Ar Interior”, cuja implementação irá possibilitar ganhos substanciais na poupança energética, bem como, de conforto e mesmo de saúde.

Apesar deste se apresentar como um “desafio global” os Açores estão bem posicionados para o alcançar e dispõem de um espaço endógeneo privilegiado para a sua concretização. Esta é igualmente uma tarefa para a qual ninguém pode ficar de fora de modo a que os objectivos não sejam apenas uma ambição mas passem a ser parte integrante da realidade que nos rodeia
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* adaptação da intervenção efectuada no plenário de Setembro'09 para o Açoriano Oriental mas não publicada por opção editorial
+ intervenções disponíveis no site da ARLA.

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ilhas Desconhecidas 2.0



A reedição de um livro fundamental para descobrir os Açores, que se justifica pelo simples facto de estar esgotado no mercado, e pela necessidade de tornar disponível uma obra com enorme carga simbólica associada à leitura destas ilhas.

Obrigatório é, também, o prefácio do Prof. Machado Pires (o link não é para o prefácio mas contextualiza).

Reportagem alternativa do lançamento de Ponta Delgada em Artilharia TV.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Estado da Região



Versão integral online do programa O Estado da Região que encerrou a Semana do 4º Poder na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.

Na impossibilidade de poder acompanhar em directo fica aqui a hipótese da sua visualização posterior. A RTP/A, tal como muitos outros canais televisivos, devia emitir os seus programas de informação a diferentes horários com vista a atingir uma audiência mais abragente. Fica aqui a nota.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Perspicaz


Foto Eduardo Resendes

Esta deliciosa fotografia faz jus ao ditado: "Uma imagem vale mais do que mil palavras".

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Múltiplos desafios


José Nuno da Câmara Pereira Colectiva 2009


Quando todos vaticinavam uma ida de Ricardo Rodrigues para o XVIII Governo Constitucional eis que algo verdadeiramente surpreendente aconteceu - Gabriela Canavilhas, a dinâmica Directora Regional da Cultura, foi nomeada Ministra da Cultura no governo de José Sócrates. Só quem por desdém ou desconhecimento pode minorar as capacidades da nova titular, quer inclusive, pelo trabalho empreendido ao longo de 5 anos à frente dos destinos da Orquestra Metropolitana de Lisboa ou nestes últimos 11 meses a dirigir a Direcção Regional da Cultura.

Foram muitos os projectos e medidas implementadas na vigência de Gabriela Canavilhas, mas um no qual trabalhou afincadamente, e que visa fomentar o "desenvolvimento de projectos individuais de criação e de pesquisa de linguagens nas áreas artísticas", é o Programa de Bolsas para a Criação Artística, já publicado em Jornal Oficial. Esta medida pretende constituir-se como um incentivo ao incremento de "condições materiais" para que artistas e profissionais residentes nos Açores possam "criar", bem como, no fomento à produção e à difusão das Artes, entre nós. Está prevista a concessão de 2 bolsas por categoria, num total de 14 bolsas anuais, com um valor de € 10.000 (dez mil euros), com a seguinte abrangência: Artes Visuais, Criação Literária, Dança (Coreografia), Dramaturgia, Fotografia e Música.

A política cultural seguida nos Açores é distintamente de esquerda, quer pelo carácter actual e cosmopolita, quer pela "protecção" dos seus Arquivos (e tradições), quer ainda pela abertura à investigação, a par da sua contextualizada difusão. Não obstante, devemos promover o conhecimento, de forma mais ou menos lúdica, bem como, estabelecer uma relação mais estreita com a ciência e as novas formas de tecnologia, de modo a que se estabeleçam cumplicidades e a transferência de conhecimento entre áreas distintas (inspirado parcialmente em António Pinto Ribeiro, "À Procura da Escala", Ed. Cotovia, 2009).

Este será um dos múltiplos desafios legados com que Jorge Paulus Bruno - o novo inquilino do Palacete Silveira e Paulo - será confrontado, cujo conhecimento da realidade cultural da região resultará, esperamos todos, em claros benefícios em prol da política cultural posta em prática pelo actual elenco governativo. A "herança" é, neste caso, frutuosa.


* Publicado na edição de 03/11/09 do AO
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Canto da Maya



Em exposição em 2009 em Madrid e em 2010 será a vez de Lisboa.

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Programa de bolsas para criação artística nos Açores

O Regulamento do Programa de Bolsas para a Criação Artística foi publicado em Jornal Oficial e pretende fomentar o "desenvolvimento de projectos individuais de criação e de pesquisa de linguagens nas áreas artísticas".

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domingo, 1 de novembro de 2009

+++ discos +++ 1989



Technique dos New Order foi um dos discos que mais ouvi esse ano. Numa primeira audição pareceu-me estranho, o som era diferente... Ao fim de pouco tempo era banda sonora fundamental em tudo o que era noite de festa.

São uma das muitas bandas que me fazem regressar - com prazer - a um tempo que já não é meu e que recordo com nostalgia mas sem lamechices.

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