Speakers' Corner 13
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*Reconquistar a Democracia*
A comunicação social, toda ela, na sua permanente excitação editorial, têm
estado efervescente com as efabulações das próxima...
Há 1 hora
A iniciativa "Eco Freguesias: freguesia limpa" abrange um total de 108 freguesias, já inscritas, dos vários concelhos de todas as ilhas do arquipélagoUm projecto meritório que contribuirá, decisivamente, para uma maior proximidade da sensibilização ambiental que é necessário incutir junto das populações.
«(...) O total dos apoios anuais que o Governo Regional dos Açores atribui aos órgãos de comunicação social daquela Região Autónoma, dariam para menos de dois meses de transferências do Governo Regional da Madeira para a empresa 'Jornal da Madeira' (...)»A reacção do PS/A às declarações de Alberto João Jardim sobre relacionamento com a Comunicação Social.
«(...) Olhar hoje para Ponta Delgada implica olhar para o corpo do seu lento crescimento e, simultaneamente, para a súbita transformação que agora se opera. Implica olhar a cidade numa abrangência maior que a da expressiva ruptura do momento actual. Olhar para a cidade, olhando para a mudança dos seus períodos, ciclos, e dinâmicas, antigas e actuais, numa perspectiva citadina, insular e arquipelágica. Ponta Delgada tem hoje a curiosa dicotomia de ser o maior aglomerado populacional da ilha de São Miguel, e de todo o arquipélago açoriano, inserindo-se numa conjuntura de “capital” da região autónoma, sem contudo largar a condição de pequena cidade. (...)» Sérgio Fazenda RodriguesO Açoriano Oriental publica, desde 2ªfeira, dia 08 de Fevereiro, nas suas páginas de opinião, os textos sobre Ponta Delgada publicados na edição de Outubro da revista nacional Arquitectura 21. Coordenados por Sérgio Fazenda Rodrigues, os textos abrangem vários temas relacionados com Ponta Delgada sob o olhar de João Faria Maia Macedo, Jorge Kol de Carvalho, Isabel Soares de Albergaria, António de Castro Freire, Duarte Melo, Igor França, Pedro Machado Costa e Marisa Olim.
O "caso Crespo" e a liberdadeNem sempre é assim mas esta semana estou de acordo - não em sintonia - com muito do que aqui está escrito. O Reporter tem dias...
O primeiro-ministro resolveu almoçar com o ministro da Presidência e Jorge Lacão no restaurante do Hotel Tivoli, que é notoriamente frequentado por personagens da política, do jornalismo e dos negócios. Foi um almoço de amigos ou, pelo menos, de colegas de trabalho. Sem qualquer dúvida um acto privado. A certa altura, o director da SIC e Bárbara Guimarães pararam uns minutos na mesa dele e o primeiro-ministro, provavelmente inspirado pela companhia, resolveu dar a sua opinião sobre Mário Crespo, com quem anda com certeza furioso por causa do programa Plano Inclinado. Para Sócrates, como seria de esperar, Mário Crespo é um "problema a resolver", e devia (com Medina Carreira) estar higienicamente metido num manicómio. As pessoas sempre falaram assim na intimidade. Dizer mal do próximo é um prazer velho como o homem.
Mas Sócrates falou alto de mais. Tão alto que um coscuvilheiro qualquer conseguiu ouvir e começou a divulgar a conversa, ninguém sabe, ou pode saber, com que exactidão e respeito pela verdade. O que não impediu Mário Crespo de se erigir tragicamente em vítima e de contar o episódio numa "coluna" do Jornal de Notícias, que o director do dito jornal (que não é em bom rigor um tablóide inglês) se recusou a publicar. Isto provocou um enorme escândalo na imprensa e na televisão, que tomaram indignadamente o partido de Crespo e trataram Sócrates como se não houvesse a menor diferença ente o restaurante do Tivoli e a Assembleia da República. Não se percebe porquê. Parece que o primeiro-ministro não tem direito à privacidade ou que de repente a coscuvilhice se tornou numa fonte fidedigna e usável.
Se de facto assim é, daqui em diante nenhuma personagem com alguma notoriedade pública fica ao abrigo dos piores vexames. Nada agora, eticamente, impede que a imprensa e a televisão recrutem bandos de espiões com o propósito de recolher ou "extrair" todo o lixo disponível sobre criaturas de quem não gostam ou que, em geral, atraem audiências: políticos, músicos, jogadores (ou treinadores) de futebol e até, calculem, jornalistas. Claro que o exemplo vem de cima: vários deputados do PS já querem revelar na Net os rendimentos de cada um de nós. Tarde ou cedo, mais cedo do que tarde, vamos viver numa sociedade ao pé da qual a Ditadura passaria por um regime tolerante e digno. O "caso Mário Crespo" contribuiu consciente ou inconscientemente para apressar as coisas. Portugal nunca, no fundo, se habituou à liberdade.
Vasco Pulido Valente in Público de 05.02.10
A participação neste tipo de projectos abre portas ao conhecimento, à promoção do arquipélago e ao seu património classificado.
Açores em Rede Internacional de Promoção da Vinha Património da Humanidade
«(...) Com trinta e tal anos de jornalismo não desconheço que o poder, os actores políticos gostam de uns jornalistas e não gostam de outros. Acontece-nos o mesmo a todos: gostamos mais de uns políticos do que de outros. (...)»A reflexão lúcida de José Leite Pereira a propósito de uma crónica não publicada.
«(...) Continua a fazer-nos acreditar que as conspirações para silenciar jornalistas são feitas em mesas de restaurante e em voz alta, para a fonte ouvir bem e denunciar melhor; que em dia de Orçamento de Estado o mais importante foi discutir-te; e continua a mandar crónicas para um site do PSD, que é assim que os jornalistas verdadeiramente independentes fazem.»Um país do diz que disse e daquilo que ouviu dizer (de fonte fidedigna!). Portugal precisa de muita coisa, disso ninguém tem ou terá dúvidas, do que não precisa é de mártires. Este parágrafo do Bitaites sintetiza, exactamente, aquilo que penso sobre um artigo transformado "no" assunto destes dias...
«A pod of sperm whales is captured on film near the sunlit surface of the Atlantic ocean, off the Azores. Each animal is in calm, vertical repose and is indulging in a communal sleep-in, or drift dive. (...)»Lido ontem no Guardian.