«(...) Se Mega Ferreira, nos dois mandatos à frente da instituição, deu «provas de brilho, criatividade e responsabilidade no cumprimento da missão que lhe foi incumbida», porque razão sai agora, quando por lei ainda podia ficar à frente do CCB durante mais três anos? Não se entende. Ou melhor, percebe-se uma coisa muito simples: sem pôr em causa as qualidades de Graça Moura e a sua grande experiência em cargos desta magnitude, há aqui claramente uma mudança de azimute político. Onde estava um intelectual mais ou menos alinhado com o PS, passa a estar um intelectual ostensivamente alinhado com o PSD. Numa altura em que assistimos ao verdadeiro assalto da EDP e outras empresas de forte participação estatal, por parte dos boys e girls laranjinhas (mais uns quantos centristas), a nomeação de Vasco Graça Moura para o CCB vai parecer mais do mesmo».A objectividade do Bibliotecário.
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