A terminar a campanha eleitoral para as legislativas, o tempo de antena da Cultura foi reduzido a uma pequena nota de rodapé, na qual, todos os partidos, quase sem excepção, garantiram aumentos (uns mais generosos do que outros) para o futuro orçamento do sector artístico e cultural. Nada de novo aqui, vamos a factos.
O caminho percorrido nestes anos de governação (do partido
socialista) demonstrou quem passa das palavras aos actos, no qual foi interrompido
um ciclo de irrelevância, materializado por um aumento real do orçamento (+174%)
passando, em 2015, dos 189 para os 518 milhões de euros em 2024 (sem contabilizar
a RTP).
As estruturas sediadas no arquipélago passaram a ter (desde
2018) acesso aos apoios nacionais promovidos pela Direção-Geral das Artes, a
variação do investimento público nacional (na região) nos ciclos de apoio
sustentado, entre 2018/2021 e 2023/2026, foi de 505% (€500.000 para 3.1 milhões
de euros, e a soma total de todos os apoios tutelados pelo Governo da República
ascendeu aos 5ME).
Nos Açores, este incremento é um exemplo incontornável e tem
sido crucial para a visibilidade, profissionalização e desenvolvimento do
território (e de quem nele trabalha).
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