Por motivos de força maior não estou presente no 19º Congresso do Partido Socialista dos Açores, a par com outros camaradas apresentamos uma moção que aponta o papel que ambicionamos para a Cultura na região. Para conferir no link.
sábado, 28 de setembro de 2024
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Pantone
O parlamento regional aprovou na semana passada uma proposta de resolução que visa uniformizar a legislação nacional no que concerne à cor dos táxis, passando do bege para o verde e preto, recuperando as cores que existiram até 1999.
Confrontado com esta evidência, questiono, se não teria sido
pertinente inovar, realizando, por exemplo, um concurso de ideias, ou assumindo,
uma identidade com a marca Açores?
Perante o incremento exponencial da actividade turística na
região, será esta mudança de pantone o contributo que faltava, sobretudo, com os
desafios e constrangimentos existentes na mobilidade e na desadequada oferta de
transportes públicos?
Ao invés disto, até como forma de aumentar a nossa
notoriedade perante o perfil do visitante, deveríamos concentrar os nossos
esforços em pontos de equilíbrio, nomeadamente, na complementaridade de uma
parceria entre táxis tradicionais e o transporte de passageiros em veículo
descaracterizado a partir de plataforma eletrónica (TVDE), adoptando um modelo em todo semelhante a muitas cidades mundiais, através do qual os dois modelos coexistem,
funcionando em conjunto ou independentemente, assumindo o condutor aquele que for mais vantajoso.
No final, ganhariam(os) todos.
[+] publicado na edição de 20 setembro 2024 do Açoriano Oriental
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Para bom entendedor, meia palavra basta
Para ler na íntegra a entrevista do Açoriano Oriental ao Professor Eduardo Paz Ferreira.
sexta-feira, 6 de setembro de 2024
20 anos
Ninguém questiona o facto de existirem, actualmente, duas salas de espectáculo a funcionar em pleno, com equipas e programação regular e atempada. Em grande parte da década de 90, e no início dos anos 00, Ponta Delgada era uma cidade muito diferente daquela que hoje conhecemos.
Os videoclubes (o aluguer de filmes em formato VHS) que proliferavam no final dos anos 80 e início da década de 90 (hoje as novas gerações não sabem do que estamos a falar) ditaram o encerramento da exploração comercial de cinema nas maiores salas da cidade, nomeadamente, Coliseu e Teatro, e com isso o declínio e degradação de ambos os espaços que conduziram, posteriormente, à sua recuperação pelo município e governo, respectivamente.
Ao passarem 20 anos do investimento na reabertura do Teatro Micaelense, a 5 setembro de 2004, é tempo de lembrar o contributo, a centralidade e a importância que os espaços culturais assumem na melhoria da qualidade de vida das comunidades onde se inserem, na exacta medida em que "a cultura não existe para enfeitar a vida, mas sim para a transformar, para que o homem possa construir e construir-se em consciência, em verdade e liberdade, e em justiça.” (Sophia de Mello Breyner Andresen, em 1975, perante a Assembleia Constituinte, para a qual fora eleita).