sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Pantone

O parlamento regional aprovou na semana passada uma proposta de resolução que visa uniformizar a legislação nacional no que concerne à cor dos táxis, passando do bege para o verde e preto, recuperando as cores que existiram até 1999.

Confrontado com esta evidência, questiono, se não teria sido pertinente inovar, realizando, por exemplo, um concurso de ideias, ou assumindo, uma identidade com a marca Açores?

Perante o incremento exponencial da actividade turística na região, será esta mudança de pantone o contributo que faltava, sobretudo, com os desafios e constrangimentos existentes na mobilidade e na desadequada oferta de transportes públicos?

Ao invés disto, até como forma de aumentar a nossa notoriedade perante o perfil do visitante, deveríamos concentrar os nossos esforços em pontos de equilíbrio, nomeadamente, na complementaridade de uma parceria entre táxis tradicionais e o transporte de passageiros em veículo descaracterizado a partir de plataforma eletrónica (TVDE), adoptando um modelo em todo semelhante a muitas cidades mundiais, através do qual os dois modelos coexistem, funcionando em conjunto ou independentemente, assumindo o condutor aquele que for mais vantajoso.

No final, ganhariam(os) todos.


[+] publicado na edição de 20 setembro 2024 do Açoriano Oriental

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