Ao fim de apenas três anos, os Açores regrediram em todos os indicadores, ambientais, económicos e sociais.
O estado da região é motivo de preocupação, porquanto foi interrompido
um ciclo de melhoria continuada (e sustentada).
A sucessão incessante de iniciativas (e de medidas),
anunciadas mais do que uma vez, sem nunca ver a luz do dia, são a imagem de
marca de um governo entretido em (parecer) ser o que já todos perceberam (que
não é).
Ao contrário da exasperação dos líderes coligados, a
responsabilidade de uma eventual não aprovação do orçamento regional, só poderá
ser, única e exclusivamente, imputada aos seus responsáveis, promotores de uma
governação bairrista, permissiva e ziguezagueante, no decurso de uma penosa
legislatura.
A síntese para o cenário que se antecipa foi, recentemente, aventada
por Vasco Cordeiro, ao referir que: “a estabilidade não é um valor absoluto” e
que “ao serviço de um mau governo prejudica as empresas, as famílias e os
Açorianos.”
O futuro dos Açores não é um mero formalismo.
[+] publicado na edição de 17 novembro 2023 do Açoriano Oriental