sábado, 18 de novembro de 2023

Síntese

Ao fim de apenas três anos, os Açores regrediram em todos os indicadores, ambientais, económicos e sociais.

O estado da região é motivo de preocupação, porquanto foi interrompido um ciclo de melhoria continuada (e sustentada).

A sucessão incessante de iniciativas (e de medidas), anunciadas mais do que uma vez, sem nunca ver a luz do dia, são a imagem de marca de um governo entretido em (parecer) ser o que já todos perceberam (que não é).

Ao contrário da exasperação dos líderes coligados, a responsabilidade de uma eventual não aprovação do orçamento regional, só poderá ser, única e exclusivamente, imputada aos seus responsáveis, promotores de uma governação bairrista, permissiva e ziguezagueante, no decurso de uma penosa legislatura.

A síntese para o cenário que se antecipa foi, recentemente, aventada por Vasco Cordeiro, ao referir que: “a estabilidade não é um valor absoluto” e que “ao serviço de um mau governo prejudica as empresas, as famílias e os Açorianos.”

O futuro dos Açores não é um mero formalismo.

[+] publicado na edição de 17 novembro 2023 do Açoriano Oriental

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