sexta-feira, 31 de julho de 2009

A reboque

Depois da situação denunciada por Paulo Casaca a CMPDL anuncia que já tinha tudo previsto, pois claro!..

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

A responsabilidade morre solteira







Segunda-feira de manhã quem circulava na Rua Guilherme Poças Falcão foi surpreendido com a antecipação do desvio, anteriormente sinalizado no cruzamento da Rua do Pedro Homem e de Santana, com outra indicação alternativa a - Rua de Água. O resultado (expectável!)? O caos. Foi necessário cerca de 30m para cumprir escassas centenas de metros. Tudo isto não teria acontecido caso se procedesse a uma sinalização preventiva a montante. Mas, à data, nada existia.

Hoje leio com alguma incredulidade que a CMPDL rejeita responsabilidades (rementendo a coisa para a publicação de um edital!). E, para além disso, verifico que o betão vai assumir o lugar anteriormente ocupado pela calçada para depois, entre a Rua da Boavista e o Museu, voltar a ser colocada calçada no pavimento (!). Não percebo a política que rege a betonização no centro histórico (ou a substituição da calçada por betão)... e tudo se resume ao argumento de que é um trabalho "fácil". A paciência para este desrespeito continuado pelos munícipes tem limites. Na perspectiva camarária isso não parece ser um problema e pelo meio a desresponsabilização também.


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terça-feira, 28 de julho de 2009

Dia Nacional da Conservação da Natureza



Hoje, simbolicamente, Paula Casaca visitou os Currais de Vinha do Pópulo. Uma área que importa preservar e requalificar.

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Government advice urges tweeting

"With more and more citizens using the internet it's important that, as part of its communications approach, the government develops its capability to use digital channels effectively and that includes social media tools such as Twitter."
E nós por cá?!

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domingo, 26 de julho de 2009

Há males que vêm por bem

Gripe justifica ausência de Manuela Ferreira Leite da "política folclórica" do Chão da Lagoa
A ausência permite que João Jardim brilhe com mais esplendor. O folclore é que mais ordena e os media agradecem. Mais logo teremos mais desenvolvimentos sobre as movimentações "comunistas" (ou serão cubanas?!).

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sábado, 25 de julho de 2009

"A Cultura tem que ser uma política transversal e de comprometimento"



Entrevista de José António Pinto Ribeiro, Ministro da Cultura, na hora da despedida. Fala quase em exclusivo de "rigor". Palavra cara ao meio cultural. A ler na edição de hoje do Público.

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cultura, género maior


[foto] "Anagrama", 2009 | Daniel Oliveira

O índice de actividade cultural dita “erudita”, entre nós, tem estado “elevado”. Esse facto, graças à actividade programática, sobretudo, de privados e das instituições tuteladas pelo Governo Regional, faz com que Ponta Delgada se posicione a um nível equivalente ao de algumas cidades nacionais de média dimensão. Se por um lado é verdade que a actividade tem sido mais intensa, por outro, não é menos verdade que não é fácil ser-se actor, mesmo que secundário, neste filme.

As dificuldades financeiras inerentes ao sector, fruto das suas idiossincrasias e, sobretudo, da “escala” e dos “números” torna difícil a sustentabilidade de alguns projectos e iniciativas. Não obstante todas estas questões, o facto é que o apelo à criatividade e à dinamização cultural, por parte da Direcção Regional da Cultura, tem sido contínuo e sofreu, inclusive, um aumento orçamental. Em 2009 esse valor é superior em 2,6% relativamente a 2008, sendo que a Cultura nos Açores detém 2.03% do orçamento regional. O que não deixa de se constituir como um dado muito importante e que atesta o empenho governamental na promoção da Cultura dos Açores no Mundo (alguns exemplos desta dinâmica: representação na Arco, em Madrid; pavilhão na Feira do Livro de Lisboa e a representação da Azores Film Commission, no Festival de Cannes). Não posso, igualmente, deixar de referenciar algumas iniciativas recentes, de enorme relevância cultural, como o programa Câmara Clara dedicado aos Açores (emitido a 12.07.09 pela RTP2); o Ciclo de Cinema - Jazz no Colégio, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada; a exposição “Peças Soltas” de Ana Vieira, na Galeria Fonseca Macedo; o concerto magistral de Philippe Jaroussky, inserido na temporada MusicAtlântico, na Igreja do Colégio, ao qual ninguém ficou indiferente.

A “cultura erudita” pode, de facto, “acontecer em qualquer parte”, como referiu depreciativamente a presidente do município de Ponta Delgada, mas o facto “dela” acontecer entre nós, é algo que não deve, nem pode ser menosprezado, na medida em que a Cultura se consubstancia como um factor capital do nosso desenvolvimento. E talvez, por isso, este “género” seja considerado “menor”, por alguma oposição, sendo que é, muitas das vezes, omitido e minorado. Esse, felizmente, não é o entendimento da maioria.


* Publicado na edição de 21/07/09 do AO
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quinta-feira, 23 de julho de 2009

+++ discos +++ 1989




Os Galaxie 500 são uma banda incontornável neste retorno a um passado recente, invariavelmente nostálgico e de carácter acentuado com o aproximar da época estival... On fire foi objecto de culto ouvido ininterruptamente em comunhão melancómica... I never thought that I would end up here

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Idade da Pedra



Um exercício jornalístico extemporâneo, sensacionalista e que denigre, pelos argumentos mais demagógicos, a actividade parlamentar nos Açores. Esta é uma situação, a meu ver, preocupante e que me leva a questionar o rigor, a ética e a isenção em que estão envoltos alguns orgãos de comunicação social regionais.

Noutro nível de discussão está a Twitica, lançada no início deste mês, e que é uma plataforma agregadora dos tweets dos deputados da Assembleia da República, sendo mesmo considerada "uma Assembleia da República em formato twitter".

Para quem está menos familiarizado com estas novas plataformas recomendo o visionamento da intervenção de Evan Willians, um dos co-fundadores do Twitter, numa das conferências TED. Uma ligação obtida via Manuel Sousa Lima.


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terça-feira, 21 de julho de 2009

A liberdade que se impõe


[foto] Mário Correia

O Parlamento Açoriano foi invadido na última sessão plenária por uma onda de choque que pretende colocar de "quarentena" a liberdade de expressão.

Insinuar que comentários, entenda-se, e não insultos (como têm sido amplamente difundidos pelos media), efectuados online em plenário são condenáveis e que o "transgressor" se escondia por detrás do teclado, sem fazer uso da palavra, são factos que não correspondem à verdade. Primeiro: as intervenções em plenário não são efectuadas em canal aberto e são determinadas pelo regimento, pelo tempo, bem como pela estratégia partidária, isto para clarificar a primeira falácia; segundo, os ditos comentários em nada atentaram contra o bom nome dos parlamentares "visados", apenas constituíram a minha interpretação dos acontecimentos, estando obviando os envolvidos no seu direito de discordar, como eu discordo da forma e do modo como foi exteriorizada a sua "indignação". Em plenário insinuar de forma depreciativa que alguém é "vendedor de ananases" (profissão meritória e que num dos "incidentes" foi utilizada em tom jocoso) é uma "boa prática". Comentar online, como o fiz, que tal referência é um "insulto" já não é. Bizarro, no mínimo. Nunca me escusei ao debate, outros há que ignoram alguns temas propostos e abandonam, sistematicamente, a sala por um café ou um cigarro (e com isto não quero atentar contra a liberdade individual de ninguém, em particular, quero aqui apenas representar o quão chocante é a "personificação" do "insulto" e o processo de "moralização" subsequente)... Adiante.

As novas tecnologias acarretam vantagens e desvantagens, é certo. Pressupor que a "solução" para determinados "abusos" reside na sua "delimitação" ou "controle" é algo que refuto liminarmente e com o qual não posso estar de acordo. Não considero que comentar em plenário - via Twitter ou qualquer outra plataforma - seja descabido, sendo que esta é uma forma de aproximação com os eleitores e é, a meu ver, perfeitamente coabitável com a actividade parlamentar, desde que efectuada com ponderação e bom senso. Neste sentido, qual será então a razão pela qual a Assembleia da República fez, no último debate da nação, convites a diversos Twitters para “comentarem” os trabalhos plenários em directo?! Alguém arrisca um comentário?!


* Publicado na edição de 14/07/09 do AO (revisto e aumentado)
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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Boas práticas



O Seminário Internacional “Os Desafios da Inovação na Intervenção Social”, promovido pela AIPA, é uma prova de vitalidade da pró-actividade das Associações. Uma iniciativa "inesperada" que se constituiu como uma agradável surpresa e se relevou muito "produtiva".

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sábado, 18 de julho de 2009

(R)evoluções

"Este" tempo e o "próximo" passará, quase inevitavelmente, por um ecrã.

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Temporada Musicatlântico' 09



Canta esta noite na Igreja do Colégio, em Ponta Delgada (domingo em Angra), o contra-tenor Philippe Jaroussky, acompanhado pelo Ensemble Arteserse, que se apresenta neste contexto pela 1ª vez em Portugal. É um dos nomes mais famosos e importantes da cena lírica barroca internacional, requisitado pelas principais salas e festivais do mundo. É, muito provavelmente, um dos acontecimentos musicais do ano nos Açores... Espero que o público compareça em grande número.

A entrada é livre e está sujeita aos lugares disponíveis. Por isso, o melhor será arrivar cedo...

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Reading, Writing and Blogging

Americans relying on Internet to fight tough times
Apenas mais um dado que comprova a importância consagrada à Internet como parceiro indispensável na emergência global e não apenas como factor de alienação juvenil. A futilidade para alguns revela-se crucial para outros.

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Contradições e omissões



Alguns jornais e blogues endémicos ficaram muito indignados com o tratamento inusitado consignado aos Cavalos participantes no cortejo das Carvalhadas de São Pedro na Ribeira Grande. E o que disseram dos Bois das Festas do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada?! Alguém...?!

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terça-feira, 14 de julho de 2009

Rigor


[foto] Rita Dourado

O apoio à cultura deve ser tido como algo legitimado e não como se de uma esmola se tratasse, como que a esconder uma posição de subserviência, perante a qual o destinatário da “oferenda” tem de retribuir através de uma “participação cívica”, que se revele descontextualizada e, sobretudo, forçada.

Vem isto a propósito dos apoios atribuídos pela CMPD aos agentes culturais do concelho, num total de 23, entre grupos folclóricos e bandas filarmónicas, no montante de 1.3 milhões de euros atribuídos ao longo dos últimos oito anos, o que é, verdade seja dita, muito pouco. Isto se comparado com os apoios executados anualmente pela Presidência do Governo/Direcção Regional da Cultura, num investimento de mais de 4 milhões de euros, numa aposta continuada a várias centenas de agentes culturais independentes e associativos nos Açores, dando, por essa via, lugar a uma estratégia fundamental para o enriquecimento cultural da Região e para a valorização do tecido social açoriano e aos quais é exigido o bom cumprimento dos objectivos a que se propõem.

A justificação camarária de que “sem o contributo dos agentes culturais Ponta Delgada não seria a mesma” é a prova flagrante da ineficácia do município. Isto porque parte significativa dos eventos promovidos pela gestão camarária peca por nivelar por baixo e reduzir-se a factores meramente populistas, sem um olhar qualitativo ou inovador.

Quando a assessoria camarária refere “falta de vontade e inércia” da Direcção Regional da Cultura e questiona em concreto o “papel social” do Museu Carlos Machado ignora, claramente, o facto de este ser uma instituição ímpar na cidade e o único museu da cidade (o que talvez não acontecesse caso fizesse parte da “tutela” camarária), cuja administração recente tem revelado um trabalho notável, quer seja na procura de novas formas de aproximação ao público, quer também na tentativa de conquista do mesmo. É disso exemplo o projecto Museu Móvel – símbolo do encontro que o Museu tem promovido com as populações da ilha, saindo dos muros do Convento que lhe servem de guarda. A demora das obras de requalificação, que decorrem a bom ritmo, não pode servir de argumento de laxismo. Sendo, ao contrário do que se pensa, sinónimo de rigor e de exigência.

PS: como nota de utilidade pública deixo aqui 2 horários de funcionamento que atestam a verdade que se impõe: Museu Carlos Machado 3ª a 6ª das 10h00/12h30 - 14h00/17h30 e sábados e domingos das 14h00/17h30 (encerra 2ªs e feriados) Centro Municipal de Cultura 2ª a 6ª das 08h30/12h30-13h30/16h30 (encerra sábados, domingos e feriados, informação obtida telefonicamente)


* Edição de 07/07/09 do AO
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domingo, 12 de julho de 2009

É o fim do Twitter

«O meu "até que enfim!" interior vai para esta boa notícia no PÚBLICO de ontem: "Parlamento dos Açores vai analisar uso do Twitter." Resta saber como o Twitter vai reagir. À hora de escrever esta crónica ainda estava a funcionar.

No entanto, a esta hora os americanos estão todos a dormir. Por outro lado, os Açores ficam mais perto dos Estados Unidos e têm um fuso horário que é só deles, graças ao qual gozam de mais uma hora de sono do que nós aqui no continente. Amanhã, por exemplo, nós temos de acordar às 7 para estar às 9 no trabalho mas os açorianos podem ficar na cama até às 8 - às quais, ardilosamente, chamam "7" para fingir que se levantam às mesmas horas do que nós.

Até queria escrever um tweet sobre isto, mas tenho medo de me antecipar às conclusões do Parlamento Açoriano. Sobretudo, tenho medo de um deputado que lá há. Foi ele que obrigou os colegas a reunirem-se de propósito para analisar o Twitter e, já que estão com a mão na massa sovada, "o uso das novas formas de comunicação".

Foi ele que gritou "Não fala mais no meu nome no Twitter!" e que quase ia batendo no pobre destemido que se atreveu. Deste posso dizer o nome, que ele não me bate: Alexandre Pascoal. Do outro é que está quieto.

Bem sei que isto aqui não é o Twitter mas nunca se sabe se o senhor se ofende. Esperemos pelas conclusões do Parlamento Açoriano antes de avançarmos: foi sempre um bom conselho para os precipitados.»
A ironia mordaz de Miguel Esteves Cardoso na sua crónica do Público.

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Liberdade de expressão q/b

Não deixa de ser curioso que sejam jornalistas (editoriais do DI e AO) a defender restrições à navegação online no plenário açoriano...

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Cartoon com crédito



Inspirada e sublime revelação de Mário Roberto na edição de hoje do AO.

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

terça-feira, 7 de julho de 2009

O triunfo da imbecilidade

«(...) a cultura dominante que cada vez mais relativiza o essencial e se deleita com a imbecilidade. (...)»
Uma crónica para ler na integra.

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Climate Change

Falta de água está a reduzir níveis de lagoas em São Miguel. Um assunto deveras preocupante!

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domingo, 5 de julho de 2009

Habitar Portugal - Ilhas



A edição "Habitar Portugal 2006-2008" distinguiu oito projectos de arquitectura nos Açores que se situam nas ilhas de S. Miguel (4), Pico (2) e Terceira (1). Fonte 2010.

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sábado, 4 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Boas notícias

António Pinto Ribeiro nomeado responsável pela linha estratégica presente e futura da Colecção de Arte Contemporânea dos Açores. Via Antena 1.

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Isenção ou Desresponsabilização?!

Rua da Boavista. Ponta Delgada. Jan/Fev'09 Para uma efectiva revitalização do património edificado do centro histórico de Pdl é necessário exigir mais do elenco camarário. Isentar não basta!

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