Speakers' Corner 13
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*Reconquistar a Democracia*
A comunicação social, toda ela, na sua permanente excitação editorial, têm
estado efervescente com as efabulações das próxima...
Há 1 hora
«um deputado [Costa Neves] está a receber, por residir nos Açores e ter sido eleito por Castelo Branco, uma verba semanal de 1.066 euros»
«(...) Os EUA são o único país do mundo desenvolvido onde a Saúde foi transformada em mercadoria e o seu provimento entregue ao mercado privado das seguradoras. Os resultados são assustadores. Gastam por ano duas vezes mais que qualquer outro país desenvolvido e, apesar disso, 49 milhões de cidadãos não têm qualquer seguro de saúde e 45 mil morrem por ano por falta dele. Mais, a cada passo surgem notícias aterradoras de pessoas com doenças graves a quem as seguradoras cancelam os seguros, a quem recusam pagar tratamentos que lhes poderiam salvar a vida ou a quem recusam vender o seguro por serem conhecidas as suas "condições preexistentes", ou seja, a probabilidade de virem a necessitar de cuidados de saúde dispendiosos no futuro. (...)»Perante o cenário aqui descrito por Boaventura Sousa Santos, na sua coluna semanal na Visão, a conquista de Barack Obama, ontem, na Câmara dos Representantes, só tem uma leitura: fez História (e justiça)!
«(...) Closer to home, the waters around the nine islands of the Azores are great places to see 20 or more species of dolphins and whales. Between April and September expect sightings of blue whales, orcas and spotted and striped dolphins. Last year there were also sightings of the rare northern bottlenose whales, usually found around the Faroe Islands.»Um destaque do Telegraph.
«Vai lançar o livro "64 - O Toiro das Mulheres". Que relação especial se estabeleceu entre esse toiro e as damas cá da terra?
Uma relação muito forte. Houve senhoras que não abdicavam da sua presença na tourada onde o “64” era corrido. Algumas chegaram mesmo a ser “beijadas” e sentiam prazer nisso. Daí o título “O Toiro das Mulheres”. Na entrevista, por mim realizada, a duas aficionadas, e incluída no livro, foi-me afirmado, sem quaisquer dúvidas, que iam a todas as touradas que o toiro estivesse presente. Era uma paixão pelo animal que fazia o que os outros nunca fizeram. (...)»Para ler na íntegra no Diário Insular desta 6ª feira.
Açores e Região Centro à frente na corrida às Sete Maravilhas Naturais de Portugal
Os prémios AICA/MC (Associação Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura) 2009 foram atribuídos ao fotógrafo Paulo Nozolino e, a título póstumo, ao arquiteto açoriano Paulo GouveiaUm justo reconhecimento que já tinha sido objecto de uma iniciativa parlamentar, proposta por mim e pelo GPPS, na reunião plenária de Janeiro, deste ano, na Assembleia Legislativa Regional dos Açores.
«(...) Não existe nada que provoque tanta concordância hoje como a ecologia. O problema é as mistificações que se produzem na abordagem às questões ecológicas, transformando-as em formas ilusórias de olhar a realidade.Um episódio recorrente, destes dias que supostamente correm, e que sinteticamente reflecte os antagonismos com que nos defrontamos nesta correria diária.
(...)
O homem contemporâneo parece necessitar da âncora do medo. É uma forma de não andar à deriva, mas as catástrofes naturais fazem parte da vida. Não têm de ter um significado. Não são boas nem más. São o que são.
Não quer dizer que, em alguns casos, os homens não pudessem ter feito mais, prevenção, ou menos, interferência. Mas, de repente, no meio da gritaria parece que nos esquecemos de uma verdade primária: a natureza é, intrinsecamente, violenta. Expele, vomita e retorce-se.
(...)
Foram estes os meus argumentos. Mas, claro, enquanto os enumerava já ninguém me ouvia. Mandaram-me ir, simpaticamente, lixar. Devíamos ir todos. Não há autoclismo, reciclagem ou discurso ecológico que faça desaparecer o lixo, devolvendo-nos uma natureza em estado puro. Amar a terra não é idealizá-la. É amá-la com as fragilidades, no seu todo. É descobrir alguma poesia no meio do lixo.»
«(...) hoje o conjunto de problemas urbanísticos que a cidade já manifesta exigem um planeamento rigoroso e bem pensado, que não é compaginável com soluções avulsas e desintegradas, o que parece continuar a ser a realidade. É no âmbito desses procedimentos que podemos analisar a actual proposta municipal de construir uma central de camionagem num espaço muito próximo do Coliseu Micaelense e no topo da Avenida Roberto Ivens. Apesar do local ser relativamente central, tendo em conta a acessibilidade dos utentes dos transportes públicos ao centro histórico, não considero porém que essa seja a melhor localização para a criação de uma única estação central de camionagem, pois esta deveria ocupar uma posição mais equidistante das áreas extremas a poente e a ocidente da cidade, e também colocar-se acessível, através de uma via mais ampla e de fácil escoamento, para as periferias urbanas que se situam para além da via rápida circular. (...)»A opinião insuspeita do Arq. Soares de Sousa no jornal Açoriano Oriental de 24.02.2010 sobre a futura (será?!) central de camionagem da cidade de Ponta Delgada.