Nos últimos 15 anos estas ilhas foram dotadas de espaços de fruição propícios ao melhor desenvolvimento da produção e da criação cultural.
Acredito que o futuro passa, inexoravelmente, pela criação
de um percurso profissionalizante para as instituições (e criadores regionais)
e por garantir a circulação, dentro e fora de portas, da Cultura que aqui se faz.
Fazer crescer cultural e socialmente uma comunidade requer investimento e
continuidade num trabalho em parceria, na partilha e na prossecução de
objectivos comuns.
No encontro promovido, esta semana, pelo Partido Socialista,
com um grupo de agentes e artistas açorianos, ficou evidente o compromisso de
Vasco Cordeiro, no estabelecimento de uma relação de confiança e que fale
verdade com e para o sector cultural e criativo.
Nas palavras de Nicholas Serota (ex-director da TATE e
presidente do Arts Council England), “o Estado tem a responsabilidade de
investir no futuro, o que quer dizer gastar dinheiro no presente.”
Os desafios são mais que muitos. É essencial pensar a cultura como desenvolvimento estratégico, um investimento e não como um gasto supérfluo.
[+] publicado na edição de 12 janeiro 2024 do Açoriano Oriental
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