A Europa vive um dos momentos mais tensos da sua história, no ano em que se comemoram 80 anos do dia D, que ditou o fim da 2.ª Guerra Mundial e de um dos episódios mais negros da humanidade.
Os desafios gerados pela invasão da Ucrânia não constituem
uma oportunidade (palavra que devia ser banida do léxico político), mas sim uma
necessidade de afirmação da união do projecto europeu em torno de uma (forte)
política externa comum.
A campanha eleitoral para as eleições europeias, que se
realizam no próximo domingo, termina esta sexta-feira, preenchida por
simulacros em forma de candidatos, plena de ruído (mediático) e de assuntos
(locais), que nada têm a ver com o que está em jogo.
Nos últimos 5 anos, a região ficou sem a sua representação
parlamentar na Europa, devido ao infortúnio causado pela morte precoce de André Bradford, um dos melhores activos políticos e intelectuais que os Açores
conheceram (e que muito falta faz no presente).
Para o próximo ciclo político, só um partido dá o devido
destaque aos interesses da região, colocando-os à frente dos interesses
partidários, pelo que voltaremos (expectavelmente) a ter uma voz na defesa
intransigente do atlântico europeu.
[+] publicado na edição de 7 junho 2024 do Açoriano Oriental
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