O país (e o mundo) sofre(m) as consequências da urgência
climática, com elevadas temperaturas (Julho foi o mais quente desde que há registos) e incêndios explosivos.
Nos Açores, a chuva é convidada do Verão. O espectáculo (de relâmpagos
e de luz) causado(s) pela tempestade, não fazia prever as inundações em vias e habitações (no norte da ilha de São Miguel).
Nesta legislatura, a política ambiental (também, mas não só)
eclipsou-se. Felizmente, desta vez, não houve vítimas mortais, se as houvesse
talvez (os dirigentes políticos) se dignassem a comparecer e prestar
solidariedade a quem assistiu à natureza a entrar-lhe, literalmente, pela porta
adentro.
As alterações climáticas não são futurologia, fazem parte do
nosso presente, não há como evitar, nem ignorar.
O que se exige, a quem governa, é que planeie e execute
medidas preventivas que consigam minorar os prejuízos causados por eventos
climáticos extremos.
A ausência de respostas em áreas fundamentais como os resíduos,
infestantes, a limpeza de ribeiras, térmitas e trilhos pedestres deviam
preocupar quem, aparentemente, “comemora o passado, olha o presente” e diz
querer “projetar o futuro”.
[+] publicado na edição de 25 agosto 2023 do Açoriano Oriental
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