A época alta vai a meio e o clima é de apreensão.
2023 é suposto ser o melhor verão turístico (numericamente
falando), mas as notícias perspectivam a saída do arquipélago dos Açores (a
partir de Outubro) da companhia aérea de baixo custo que transportou, desde
2015, segundo os próprios, cerca de 2.8 milhões de passageiros.
O que é que mudou na VisitAzores (ex-ATA) com a presidência
(e a reentrada na Associação) do governo regional?
Na ausência de uma planificação atempada e de um
posicionamento estratégico, integrado e transversal no desenvolvimento da(s)
ilha(s), o pêndulo governamental balança consoante o descontentamento sectorial
ou a birra ocasional (e permanente) dos parceiros da coligação que (des)governa,
aquele que já foi um exemplo na execução de fundos comunitários (situação que
actualmente não se verifica).
A instabilidade gerada pela ausência ou, simplesmente, por
uma atitude irresponsável (do deixa andar para ver no que dá), poderá levar a
consequências gravosas e imprevisíveis.
Os Açores não podem ser governados por especialistas do
passa-culpas, como se fosse um “shuttle” (indiferenciado) em regime “hop-on, hop-off”.
[+] publicado na edição de 28 julho 2023 do Açoriano Oriental
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