Cavaco Silva promulgou Orçamento do Estado na sexta-feira
Adversários da social-democracia
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* Não faltam no PS, neoliberais como Sérgio, Adalberto ou Beleza.*
Há 10 minutos
«(...) Guilherme d’Oliveira Martins, em declarações este fim-de-semana, afirmou que a Europa vive tempos de perversão, na medida em que as entidades e os países “salvadores” das economias periféricas são os próprios a garrotear a saída para uma situação que ajudaram a criar. Na opinião do presidente do Tribunal Constitucional este ‘modus operandi’ deixa o mundo “às avessas”. Perverso e perigoso, acrescento eu.»
«(...) Este orçamento é um nado-morto, que será alvo de remendos ao longo do ano. É um orçamento contra os contribuintes, que estimula a economia paralela, a fuga e a evasão fiscal devido à injustissima carga fiscal que lança sobre os contribuintes. É um orçamento contra a economia. E é um orçamento estúpido porque nos conduz a um abismo económico - mas apesar dos avisos e dos alertas, insiste em caminhar nesse sentido. (...)Para ler íntegra.
Bruxelas vê riscos nas metas do défice deste ano e do próximo
"Quando o crescimento económico de um país abranda, a política correcta é precisamente deixar que a receita fiscal baixe automaticamente e não cortar na despesa pública. (...) Se quando um país é atingido por uma crise económica se cortasse a despesa pública, a crise ainda se agravava mais. É por isso que não se deve fazê-lo"No tempo em que Cavaco falava. A leitura destes 18 dias.
Eu sei, é preciso esquecer,
desenterrar os nosso mortos e voltar a enterrá-los,
os nossos mortos anseiam por morrer
e só a nossa dor pode matá-los.
Tanta memória! O frenesim
escuro das suas palavras comendo-me a boca,
a minha voz numerosa e rouca
de todos eles despreendendo-se de mim.
Porém como esquecer? Com que palavras
e sem que palavras?
Tudo isto (eu sei) é antigo e repetido; fez-se tarde
no que pode ser dito. Onde estavas
quando chamei por ti, literalidade?
E todavia em certos dias materiais
quase posso tocar os meus sentidos
tão perto estou, e morrer nos meus sentidos,
os meus sentidos sentido-me com mãos primeiras
terminais.
Manuel António Pina
Representante da República indigita presidente do governoHoje acontece o que muitos vaticinaram ser impossível ou mesmo improvável. A memória do muito que foi dito e escrito, sobre esta matéria, não prescreve.
PSD Açores recua e dá liberdade de voto no OrçamentoA incoerência passou a ser norma.
Marcelo e Marques Mendes "substituem" Passos na campanha dos AçoresUm governo e um 1º Ministro ausentes fazem-se substituir pelas antigas estrelas da companhia.
Como é que nos Açores se defende que Passos é um produto fora de prazo e se vem para o Continente sustentar o contrário?
Berta Cabral quer visitar as nove ilhas na campanha, mas não sabe se consegueQualquer semelhança com esta coisa é pura provocação.
Gaspar só precisa de cortar 850 milhões mas pediu seis vezes maisQualquer semelhança com este X é mera coincidência.
«Os trabalhadores que paguem a crise e TC que se lixe
Passos Coelho aproveitou a estadia da troika em Portugal para responder, pela teimosia, às reticências gerais, e especialmente do PR, do PS e do CDS, às suas medidas de austeridade centradas sobre as mesmas vítimas, desafiando até o Acórdão do Tribunal Constitucional sobre as prestações do 13º e 14º mês da função pública e reformados desta. O expediente anunciado para a baixa da TSU para os patrões e a subida desta para os trabalhadores é simplesmente escandaloso.Este homem começa a ser perigoso para o bom funcionamento da sociedade.»O aviso de José Medeiros Ferreira.
«(...) O PSD/A, também, já deixou cair a máscara e age de forma "bizarra" para fazer vingar a sua estratégia eleitoral, nem que para isso desbarate o seu capital político e aceite ser capacho de outros, ao abdicar de apresentar uma lista de candidatos, em nome próprio, pelo círculo eleitoral do Corvo.
Onde é que estão Mota Amaral, Reis Leite, Madruga da Costa ou mesmo Natalino de Viveiros?! Só sei que se cá estivesse Jorge Nascimento Cabral muita tinta havia de correr. Em política não pode valer tudo com risco de tornarmos, ainda mais volátil, a imagem dos protagonistas políticos perante a opinião pública. Pelos vistos, e contrariamente ao que os tempos aconselham, há quem esteja disposta a tudo x 9».Para ler na íntegra no Açoriano Oriental.
«(...) O pequeno problema de tal posicionamento é que não consegue descolar da asneira de pensar que existem cidadãos mais iguais do que outros, que têm mais direito a assumir e manifestar o que são do que outros. Um pequeno problema que coloca em causa a cultura democrática da tal direita conservadora, sempre tão preocupada em nos proteger dos exibicionismos que por aí andam.».A propósito da realização do 1º Festival Pride Azores, que decorre esta semana em Ponta Delgada, (re)publico, aqui, o artigo do João Ricardo Vasconcelos que desmonta a panaceia (moralista e enfadada) que alguns, teimosamente, assumem.
«(...) Por último, e talvez mais importante, a questão formal do maquiavelismo fácil dos fins justificarem os meios. Pressupor que para chegar ao poder é melhor para o PSD apoiar um candidato do PPM do que ir a votos por si só é uma declaração clara da incapacidade do partido em ganhar eleições, se nas últimas eleições autárquicas já tínhamos assistido ao triste espetáculo da líder do PSD abandonar o seu partido à desgraça dos resultados, acantonando-se no seu concelho, assistimos agora, mais uma vez, à forma vil de fazer política da Dra. Berta Cabral, que é capaz de sacrificar o partido para não se sacrificar a si. (...)»A minha round of applause a esta entrada que sinaliza um dos momentos mais baixos da história recente do PSD/A e que tenta, a todo o custo, fingir que nada se passou.
«(...) Em política o faz-de-conta até pode ficar bonito na fotografia, mas não cola, não pega com os valores do serviço e do compromisso, que exigem transparência, honestidade e seriedade. "As pessoas cansam-se da política e dos políticos, quando em excesso de aparição, acabam por cair na tentação de promessas eleitorais que podem roçar a demagogia" (José Manuel Bolieiro, 18 Julho 2012). (...)»A crónica de Piedade Lalanda faz a síntese do quem sido a acção política da autarca, líder e agora candidata do PSD/A. O 3º e último mandato na maior cidade dos Açores (fazendo esquecer - no discurso e na prática - o resto do concelho) é penoso e serviu apenas de palco e sede para a sua candidatura.
"O Senhor Primeiro-Ministro garantiu que não há qualquer influência partidária em decisões que têm sido atrasadas e ficou, de resto, assente que, em algumas delas, como no que diz respeito às definições das obrigações de serviço público que permitirão, sem qualquer encargo adicional para o Estado, que possam diminuir em média, o preço nas ligações aéreas entre os Açores e o continente em mais de 40%, garantindo que esse processo terá um desenvolvimento mais rápido proximamente e que também alguns dossiers mais específicos, de desafetação de alguns bens do domínio público para a Região Autónoma, e que nos interessam, também serão resolvidos rapidamente", sublinhou.A conferir nos dias mais próximos.
«(...) Sobretudo neste tempo, em que aqueles que querem fazer perdurar o seu poder, desresponsabilizam e substituem-se aos cidadãos e às naturais e espontâneas manifestações culturais de comunidade. Esse abafar desresponsabilizante da sociedade e dos cidadãos tem o nefasto efeito de solidificar e cristalizar algo que deve estar em permanente e natural evolução e dinâmica: a Cultura! Cultura que deve ser livre de domínios, tutelas e condicionalismos. (...)»Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência (ou um lapso como agora se diz).
«Participei este fim-de-semana na Convenção do PS-Açores que contribuiu para o programa governamental de Vasco Cordeiro, candidato a presidente do executivo açoriano, um jovem brilhante com ideias próprias que gosta de se apoiar na experiência. O PS-Açores é o melhor que há no nosso desvitalizado sistema partidário nacional.A renovação anunciada por Carlos César está em marcha e é caso único nos anais da passagem das lideranças partidárias em Portugal. Tive oportunidade de ouvir e conversar com muitos desses participantes e representantes de uma nova vaga de protagonistas e regresso com um sentimento que já não conhecia na vida política há uns anos: o da esperança.»Via Azorean Splendor.
«(...) Tenho de tratar da vida mas aguento, estou na minha hora da poesia (...)»+ na Companhia das Ilhas.