sexta-feira, 23 de julho de 2010

Boas notícias & práticas

Foto Francisco Botelho / Parque Eólico do Pico


















Foi dado, ontem, o 1º passo para a implementação do parque eólico da ilha de São Miguel, a concluir até final de 2011, e que permitirá assegurar cerca de 5% da produção eléctrica da ilha.

O Parque Eólico dos Graminhais, como foi designado, integrará 10 aerogeradores com 900 kW de potência unitária, permitindo uma produção eléctrica anual de 22 GWh, o que na prática significará uma poupança anual de 4521 toneladas de fuelóleo e uma redução de 13 mil toneladas na emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.

O objectivo da EDA é que dentro de 4 anos 61% da energia, consumida em São Miguel, tenha origem em energias renováveis.

De destacar, ainda, que as questões levantadas pelas associações ambientalistas da Região foram tidas em linha de conta. Por esse facto, o Parque Eólico dos Graminhais será construído fora dos limites da Zona de Protecção Especial do Pico da Vara e que é, como todos sabemos, o habitat do Priolo, a única ave endémica da Região.

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Reciclar, mais e melhor









Foi ontem apresentado o 1º relatório com os resultados obtidos pelo Sistema Regional de Informação sobre Resíduos (SRIR).

Os Açores estão "acima daquilo que seria a meta expectável" na recolha de várias tipologias e menos bem noutras, como as pilhas e os acumuladores.

O trabalho desenvolvido tem produzido os seus resultados e o futuro passará, inevitavelmente, pela "intensificação da reciclagem" e pela "valorização energética". Mesmo assim, os Açores registam uma média per capita de retoma de resíduos de 42 quilos por habitante/ano, superior à média nacional, que é de 31 quilos por habitante/ano.

O contributo para a redução e para a racionalização dos resíduos urbanos é de todos e não apenas de 'alguns'. A tarefa não se afigura fácil e imediata. Mas o caminho é este e não há como evitá-lo.

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas












A designação para o novo Centro Cultural, a erigir na Ribeira Grande, foi revelada sábado, no jantar que assinalou o décimo aniversário da Galeria Fonseca Macedo.

Após o discurso e a notícia gostaria de realçar 2 pontos que me parecem fundamentais no papel do futuro Arquipélago:

- o Centro será a sede da colecção pública de arte contemporânea
- a Colecção terá um enfoque de criação açoriana mas não será exclusivamente 'açoriana'

O projecto de arquitectura está finalizado e o lançamento do concurso para empreitada está previsto para breve, seguindo os trâmites normais neste tipo de obras públicas. Sendo que o 'tempo burocrático' nem sempre se coaduna com aquilo que gostaríamos que ele fosse.

Mais notícias para os 'próximos dias'.

* Imagem - é +

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

'sem dono'

«Foi notícia recente em vários órgãos de comunicação social, nomeadamente o jornal Açoriano Oriental, o deplorável estado em que se encontra o parque de Campismo das Sete Cidades. O presidente da Junta de Freguesia local admite a situação, mas recusa quaisquer responsabilidades. A propósito, diz mesmo lamentar que após tais notícias não tenha havido qualquer reacção, nomeadamente, por parte da Câmara Municipal, "e não vai ser a Junta a tratar do assunto pois não tem verbas para tal. E muito já fazemos nós!".»

O desabafo sobre o intolerável é, hoje, notícia no caderno de política do AO.

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

PR-P-eC *




















3 meses depois parece que há, finalmente, uma solução para a derrocada que ocorreu num edifício do Largo 2 de Março. Do mal o menos. Mas, isso não iliba o facto de estarem sinalizados, pelo município, cerca de 150 imóveis, em estado de avançada degradação, no centro histórico de Ponta Delgada (informação veiculada na edição de hoje do AO).

A fazer , apenas e somente, nas medidas de isenção ao dispor daqueles que delas se possam 'socorrer', e tendo em linha de conta os tempos de contenção financeira de muitos dos proprietários afectados, o melhor é que não aconteça nenhuma réplica do 'sismo' que, neste momento, decorre de forma 'silenciosa' e à 'vista desarmada'. E perante a impotência da edilidade.

* Processo de Recuperação - Parcial - em Curso

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

Jazz em Outubro



Foi ontem apresentado o cartaz do Angrajazz 2010. A organização mantém o nível programático a que nos tem habituado e este ano propõe mais uma fornada de propostas da linha da frente do jazz mundial, com destaque para o quarteto de Henri Texier.

O anúncio está feito, a música chega em Outubro.

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Outras 'maravilhas'



quem ande indignado com o facto do espectáculo final das 7 Maravilhas Naturais de Portugal não se realizar, como inicialmente previsto, na Lagoa das Sete Cidades.

São os mesmos que se indignariam caso o espectáculo fosse possível naquele local, pondo em causa o equilibrio ambiental que se exige a um local protegido, e que está classificado como Reserva Natural.

Estranho é que 'ninguém' refira o desleixo e abandono que é dado, por exemplo, ao parque de campismo, situado numa das zonas mais emblemáticas do concelho de Ponta Delgada, da ilha de São Miguel e dos Açores.

Se a votação para as 7 Maravilhas terminasse hoje, as Sete Cidades a par com a Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico seriam, ambos, vencedores.

É por essa e por outras razões, talvez quiça e daí talvez não, que o nome da entidade responsável pelo parque de campismo esteja omissa na peça da RTP-A.

O que importa, como defendido, é que o espectáculo fosse realizado nos Açores. E isso está assegurado e deve ser potenciado como contributo para a projecção nacional e internacional dos Açores.

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domingo, 11 de julho de 2010

Summertime



Apeteceu-me recordar um êxito dos velhos tempos que por estes dias voltará a rodar para delícia de alguns...poucos.

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sábado, 10 de julho de 2010

De olhos postos no Mar









Billabong Azores Islands Pro, uma prova do calendário da ASP, começa, mais coisa menos coisa, daqui a um mês nas praias da Ribeira Grande, na costa norte da ilha de São Miguel.

Este tipo de eventos desportivos são, na minha perspectiva, uma aposta ganha e o modelo ideal para a promoção do arquipélago, como uma região de turismo sustentável.

No futuro temos de estar, mais do que estamos, de olhos postos no Mar.

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Boas notícias

















Os Açores foram distiguidos com o prémio europeu Quality Coast, um galardão atribuído pela Coastal & Marine Union.

@ Fajã de São João, São Jorge © Jorge Góis.

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quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Mundo 'real' vs Web










«This year Lift France with Fing will explore how the technologies and concepts of the web are changing the real world today and in the future. For the last 20 years, networked technologies have redistributed the power of imagining, evaluating, and acting. No frontier has remained fixed. No longer the world's factory, Asia has become a major source of innovation. Consumers have also become producers. The divisions between industries or disciplines are being redefined. This change extends far beyond the digital. It transforms manufacturing, learning, cities, public policy, perhaps even our own minds… The Web changes the world – But to what extent? With what limitations? How can it reach its full potential»

Uma conferência que serviu para discutir e colocar questões prementes sobre a mundialização que nos governa. E ainda para questionar o contributo do universo digital nas mudanças do real.

De destacar a participação do criativo açoriano Manuel Lima, um dos membros do painel 'Embracing Complexity'. A acompanhar com redobrado interesse.

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Para memória futura

O que lá vai, lá vai mas as festas continuam...

O modelo é diferente mas o princípio é, na essência, o mesmo. 

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terça-feira, 6 de julho de 2010

Edição









A obra “Inventário do Património Imóvel da Ilha Graciosa” será editada até final do ano, em regime de co-edição entre a Direcção Regional da Cultura, o Instituto Açoriano de Cultura e a Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa.

Um trabalho fundamental para o reconhecimento do que realmente somos por intermédio daquilo que construímos. E, por esta via, queremos conhecer, devemos preservar, divulgar e, sobretudo, potenciar e capitalizar em prol de um desenvolvimento sustentado do arquipélago.

Esta edição tem para mim, por razões mais ou menos óbvias, um significado particular. Aguardo impacientemente pelo seu lançamento.

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Distinção















O Restaurante Paladares da Quinta, dos (N2X) Arquitectos foi distinguido no 7th Cycle of 20+10+X World Architecture Award, na categoria dos mais votados pelo público.

O projecto dos arquitectos portugueses foi seleccionado a partir de um universo de mil propostas enviadas entre 22 de Janeiro e 23 de Abril, das quais foram designados 30 vencedores e 22 citados "pelos seus méritos".

O prazo de candidaturas para a oitava ronda dos World Architecture Awards está já a decorrer e termina a 23 de Julho.

* Informação via OASRS

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sábado, 3 de julho de 2010

Palavra de ordem = Qualificar











Em Ponta Delgada foram hoje inauguradas as novas instalações da Rede Valorizar que visa, entre outros objectivos, assegurar uma oportunidade de qualificação e certificação de nível básico, secundário e profissional, reduzindo, assim, o défice de qualificação da população activa e elevando os níveis de certificação da população adulta.

Importa referir que o novo edifício é um imóvel de interesse arquitectónico, fica situado no centro histórico de Ponta Delgada e foi objecto de um apurado projecto de recuperação. Mais do que construir de novo é, cada vez mais premente, a reabilitação do importante património edificado que possuímos.

Um bem haja à SRTSS por estas 2 concretizações.

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Inspirado nos Açores















Restaurante Japonês em Lisboa com peixe dos Açores, com destaque para o Atum, Lírio e Lula.

Podemos dizer que estamos perante uma homenagem e à prestação de um serviço público ao que de bom temos e se faz nestas Ilhas.

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

The Azores - one of the world's most beautiful and unspoiled natural wonders



Este pode até ser um - título - superlativo mas não deixa de ser simpático ouvir o olhar daqueles que nos visitam.

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

@ Horta














Conforme já havia sido noticiado é formalizado, na próxima 6ª feira, o auto de consignação da obra para a "Reabilitação da Casa Manuel de Arriaga".

Um projecto emblemático para o Faial e para o arquipélago, cuja execução, e subsequente conclusão, integra as comemorações oficiais, nos Açores, do Centenário da República.

* Devido à greve da SATA - Air Açores a assinatura decorreu a 06.07.2010

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terça-feira, 29 de junho de 2010

Barracada


A propósito do 'Estádio do Mundial' instalado em pleno coração da cidade de Ponta Delgada, nas Portas da Cidade - no seu ponto mais emblemático (a continuar assim não sabemos) - há quem, justamente, se indigne e há, por outro lado, quem concorde com a iniciativa, pelo seu 'cariz popular'.

Os fins nem sempre justificam os meios. E animar o centro histórico é um desejo partilhado por todos, acredito. Questionar o que se faz é que não. Isso não é lá muito, vá lá, democrático, segundo a urdidura do município. São as "vozes do costume", dizem. Instalar um campo da bola, com bancada a condizer e um ecrã, do outro lado da rua, onde não faltam a máquina de cerveja e os respectivos matraquilhos. Isso sim. E até pode passar a ser tradição. Como outras manifestações que agora são e que antes, sabemos lá como e porquê, não eram mas que por artes, que só a animação sabe recriar, passaram a sê-lo.

Ali não, diria eu. Outros locais podiam acolher melhor a iniciativa sem manchar a paisagem. O Largo de São João, por exemplo, onde pouco ou nada lá a CMPD faz, o Campo Mártires da Pátria, como já li algures e que pouca visibilidade tem, o Campo de São Francisco, que pela adulteração a que foi sujeito não daria pela 'diferença' ou o requalificado Relvão. Mas não. Nas Portas da Cidade é que é. Se ao menos a estrutura de acolhimento tivesse sido edificada com alguma dignidade. Mas também não. O que lá está não honra a cidade e o Património que a sustenta. Acho até que a estátua de Gonçalo Velho está ali a mais. Mas isso pode ser apenas impressão minha. Ou má vontade nas aleivosias de outros.

Esta é mais uma prova de que a intenção era boa mas a fórmula encontrada não foi a melhor. Não assumir o 'desacerto' é caturrice. Tudo o resto é demagogia e populismo.

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Diving in Azores




«Diving with more than 20 Manta Rays "Mobula tarapacana" in Princess Alice Bank located in the North Atlantic Ocean in the Azores Islands, 45 Miles off Faial island.

Princess Alice is one of the top dives in the world for experienced divers. Although the specie of Manta is different from the one that can be found in famous places like Yap, Maldives or Socorro islands (Manta birostris) it is a dive that can easily be matched with these destinations to observe the gentle giants.

Princess Alice is a mountain that arises from more than 1000 meters depth until a minimum of 32 meters under the surface. It takes 3h30 to get there from Horta (Faial island). It is what we can call a real "Dive in the Big Blue".

The images where recorded in August 2009 during two dives with Dive Azores».

Via Best Travel Tips

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domingo, 27 de junho de 2010

Ministra da Cultura em entrevista ao Público















O financiamento não abunda e os cortes são inevitáveis. E na Cultura, em que os recursos são sempre mais que limitados, é natural que perdas orçamentais até 20% sejam, para os agentes culturais, um cenário 'dramático'.

A Ministra não põe o dedo na ferida e assume as dificuldades com a frontalidade que lhe reconheço. Mas mantém a sua aura 'optimista', quando diz que «(...) «(...) Não ganhamos nada com derrotismos e miserabilismos. (...)». Num país como Portugal, 'deprimido' há 500 anos, é bom saber que há quem esteja na disposição de contrariar esse desígnio nacional.

Para ler na íntegra.

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sábado, 26 de junho de 2010

Serviço Público

Pelo investimento continuado do Teatro Micaelense em mostrar o que mais ninguém mostra. E neste caso, em particular, por integrar quem geralmente fica de fora.

Participação de serviço público extensível, igualmente e merecidamente, ao autor do vídeo que aqui nos mostra aquilo que a maioria desconhece e que aqui faz o que outros deviam fazer...

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

@glastofest















Os Açores em Glastonbury através dos Blasted Mechanism (palco West Dance).

* Foto Google

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Consulta Pública - Indústrias Culturais e Criativas





Sessão 2 Ponta Delgada 24 Jun'10
Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

Moderador Rui Jorge Cabral (jornalista)

21h00 DRC, Jorge Paulus Bruno
21h15 9500-Cineclube, João da Ponte
21h30 Escola de Novas Tecnologias dos Açores, João Lima
21h45 HDG-Açores, Miguel Borges Pombo

Perguntas em 'debate'_

- Como criar mais espaços e melhor apoio para a experimentação, a inovação e o espírito empresarial nas ICC? Mais particularmente, como melhorar o acesso aos serviços TIC em/para as actividades culturais e criativas e como melhorar a utilização dos seus conteúdos culturais? Como podem as TIC tornar-se forças motrizes para novos modelos de actividade em algumas ICC?
- Como promover parcerias entre as escolas de arte e design e as empresas, como forma de promover a incubação, a criação de novas empresas e o espírito empresarial, bem como o desenvolvimento de cibercompetências?
- Como pode a «tutoria por pares» nas ICC ser incentivada a nível da União Europeia?
- Como estimular o investimento privado e melhorar o acesso das ICC ao financiamento?
Existe valor acrescentado para que os instrumentos financeiros a nível da UE apoiem e complementem os esforços feitos aos níveis nacional e regional? Em caso afirmativo, como?
- Como melhorar o acesso ao investimento das empresas das ICC? Que medidas específicas podem ser tomadas e a que nível (regional, nacional, europeu)?
- Como reforçar a integração das ICC no desenvolvimento estratégico regional/local?
- Que ferramentas e que parcerias são necessárias para uma abordagem integrada?
- Quais os novos instrumentos que devem ser mobilizados para promover a diversidade cultural através da mobilidade das obras culturais e criativas, dos artistas e dos profissionais da cultura, dentro e fora da União Europeia? Em que medida podem a mobilidade virtual e o acesso em linha contribuir para esses objectivos?
- Que instrumentos devem ser previstos ou reforçados a nível da UE para promover a cooperação, o intercâmbio e as trocas comerciais entre as ICC da UE e os países terceiros?
- Como acelerar os efeitos positivos das ICC nas outras indústrias e na sociedade em geral? Como se podem desenvolver e pôr em prática mecanismos eficazes para essa divulgação de conhecimentos?
- Como promover «parcerias criativas» entre as ICC e os estabelecimentos de ensino/empresas/administrações públicas?
- Como apoiar uma melhor utilização dos actuais intermediários e o desenvolvimento de uma vasta gama de intermediários que actuem como interface entre as comunidades artísticas e criativas e as ICC, por um lado, e as instituições de ensino/empresas e órgãos da administração pública, por outro?


O LIVRO VERDE pode ser lido na íntegra aqui.

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ontem















O dia na delegação da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, em Ponta Delgada, foi assim.

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Descubram as diferenças




Esta é a mesma líder que diz (apesar de ter sido recomendada a sua não utilização no léxico parlamentar) não ter "uma visão 'autista' da política. (...)".

Pois, vamos todos acreditar que isto é mesmo assim.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sinalização



Cruzamento das ruas José Maria Raposo Amaral e Guilherme Poças Falcão, no centro histórico de Ponta Delgada. Por aqui, e 'arredores', não faltam exemplos de edíficios degradados.

Perante este cenário, considero que deviam ser tomadas medidas preventivas, nomeadamente, a sinalização de imóveis que possam estar ou ser considerados de 'risco'.

Fica aqui o sinal.

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domingo, 20 de junho de 2010

@ Horta




















Um projecto com sede no Faial que me fez recordar tempos idos...e outros projectos, entretanto, desaparecidos.

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sábado, 19 de junho de 2010

Teatro Micaelense lembra Jacques Brel nos Açores















O Teatro Micaelense é palco amanhã (hoje), pelas 21h30, do espectáculo “Brel nos Açores”, que evoca a estadia do mítico cantor belga no Faial em 1974, por motivo de doença.

Não se trata de uma peça de teatro tradicional, mas antes de uma performance protagonizada pelo único actor em palco, Dinarte Branco, que no papel de uma narrador peculiar, interage com o único elemento cenográfico em palco, uma vela/ecrã onde são projectadas realidades e ficções sobre a passagem de Jacques Brel pelos Açores. Um formato que permite, por exemplo, que o espectáculo vagueie controladamente por registos que vão do jornalismo à poesia, sem nunca deixar de ser teatro.

Para o actor Dinarte Branco, o espectáculo permite ficar a conhecer a figura de Jacques Brel, “o seu único protagonista pela sua força poética e pela sua personalidade como artista e como homem”, afirmou aos jornalistas durante um ensaio realizado ontem para a comunicação social. Dinarte Branco é actor e também encenador, faz humor nos Contemporâneos, já participou em várias séries televisivas e já trabalhou com alguns dos melhores encenadores e actores portugueses.

Convive com a música de Jacques Brel desde a sua infância e, por isso, ‘nem pensou duas vezes’ quando foi posto perante o desafio de ser o intérprete único desta peça. “Como cantor e, sobretudo, como performer, ele era o melhor, porque mais do que cantar as letras, ele vivia-as”, afirma Dinarte Branco sobre Jacques Brel.

O autor da peça, Nuno Costa Santos, é açoriano e o desafio que lhe foi lançado pelo Teatro Micaelense foi, por isso, um desafio de “emoções”.

Aos jornalistas disse não ser este “um espectáculo com preocupações formais muito grandes, mas sim um espectáculo para celebrar Jacques Brel, cruzando o seu universo com os Açores, com base na realidade, mas também com alguns elementos de ficção”. Jacques Brel passa pelos Açores numa altura da sua vida em que já tinha abandonado os palcos e procurava no vasto oceano um desejo de anonimato, depois de uma vida sob os holofotes. Foi esse anonimato que ele encontrou nos Açores, onde foi muito bem recebido e tratado por um médico, Luís Decq Mota, que não o reconheceu e que, curiosamente, partilhava com Brel as raízes belgas.

Na preparação da peça, Nuno Costa Santos leu bastante sobre Jacques Brel, sentiu o ‘céu’ de Bruxelas, leu e interpretou as letras do cantor belga e foi à Horta reviver esse encontro. “Foi necessário apaixonarmo-nos e apaixonar a equipa toda por Jacques Brel, que não é de uma geração, é um contemporâneo pela sua atitude e pela força das suas letras, que nos falam da condição humana nos seus extremos”, conclui o autor.

Produção da peça representa “um grande esforço” para o Teatro O espectáculo “Brel nos Açores” é uma produção do Teatro Micaelense, representando “um grande esforço que enaltece os Açores, fazendo muito bem a síntese do local com o global”, afirmou Ana Teixeira da Silva, presidente do Conselho de Administração do Teatro Micaelense. Sobre o tema da peça, Ana Teixeira da Silva lembra a importância de associar os Açores a uma personalidade com a projecção mundial de Jacques Brel, aproveitando-se também o facto do espectáculo estar incluído na programação Açores Região Europeia 2010. Depois da estreia em Ponta Delgada, o espectáculo passa pelo Teatro São Luiz, em Lisboa, entre 24 e 26 de Junho, terminando esta primeira minidigressão no Teatro Faialense, na Horta, a 3 de Julho.

Rui Jorge Cabral, in Açoriano Oriental de 18 Jun'10 * Foto Jaume Farré (AO)

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Parlamento aprova proposta do PS para criação de Roteiros Culturais















A Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores aprovou, esta quinta feira, uma proposta apresentada pela bancada do Partido Socialista, que propõe a criação de Roteiros Culturais, de âmbito regional, em torno das figuras açorianas de relevo da área artística.

Segundo o deputado do PS/Açores, Alexandre Pascoal, o Projecto de Resolução agora aprovado propõe que sejam constituídos roteiros nos Açores, como o de Antero de Quental, em São Miguel; Vitorino Nemésio, na Terceira; Francisco de Lacerda, em São Jorge; Dias de Melo, no Pico; João Correia Rebelo, nas ilhas de São Miguel e Terceira; Ernesto Canto da Maia, em São Miguel, entre outros vultos.

A criação destes roteiros culturais permite, ainda, homenagear figuras importantes do panorama cultural regional, criando percursos temáticos para serem fruídos pelos próprios açorianos e por quem vista os Açores, explicou o parlamentar socialista.

De acordo com Alexandre Pascoal, esta iniciativa da bancada parlamentar do PS/Açores tem, também, o propósito de preservar o património histórico, a cultura e a identidade regional, através da sua promoção.

Para preservar é necessário educar”, afirmou o deputado do PS/Açores, para quem esta iniciativa legislativa traduz-se, ainda, numa mais-valia turística e uma razão extra para visitar os Açores, à semelhança do que acontece com outras iniciativas.

No debate parlamentar, Alexandre Pascoal realçou, ainda, a relevância do momento de aprovação deste Projecto de Resolução, numa altura em que se debate, ao nível da União Europeia, a importância das Indústrias Culturais e Criativas, no âmbito do contributo que a Cultura assegura na economia e no desenvolvimento local e regional.

A materialização dos roteiros em causa passa pela elaboração de brochuras de acompanhamento com a indicação dos percursos a efectuar, contendo um mapa de localização, fotografias identificativas, notas históricas e complementares, grau de dificuldade, distância, duração, e outro tipo de informações relevantes.

* Nota de Imprensa do GPPS

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Intolerável













«Obras por concluir, redes de metal arrancadas, sanitários vandalizados, entulho e lixo é o cenário que espera os locais e os turistas que neste início de Verão desejem frequentar o Parque de Campismo das Sete Cidades. (...) Arsénio Roque, presidente da junta de freguesia das Sete Cidades, está consciente das limitações e dos problemas que afectam o campismo local, mas admite que, de momento, não tem verbas para inverter a situação. "Sei que dá mau aspecto à freguesia e à ilha de São Miguel, é uma vergonha, mas a Junta de Freguesia não tem capacidade financeira para pagar um guarda. Portanto, o parque é gratuito e não vigiado, e se for necessário cobrar entrada é preciso oferecer outras condições. Mas, não temos dinheiro. Vou falar com a Câmara e com a Secretaria para ver o que se pode fazer", conclui o autarca.»
Esta notícia, publicada no Açoriano Oriental na sua edição do passado sábado, reflecte as assimetrias que se vivem no "maior concelho dos Açores".

O processo associado às obras do parque de campismo da freguesia das Sete Cidades é longo, tem vindo a ser adiado e a ‘prioridade’, como agora se comprova, a ser adiada. Isto apesar das declarações da presidente da edilidade, em Mar’09, aludirem para a sua conclusão "em breve". Pelos vistos não estão.

Ninguém questiona que, nos últimos anos, este espaço tem sido alvo de inúmeros actos de vandalismo e mau uso. Mas parte desse problema reside no facto de não existir manutenção, vigilância e uma gestão adequada. É um espaço já de si abandonado por quem por ele devia zelar. E isso não é admissível.

O problema já tinha sido sinalizado há muito.

O que importa aqui reter é que a entidade gestora não acautelou o essencial, ao não atribuir recursos à Junta de Freguesia que sejam compatíveis com as suas responsabilidades, bem como, o próprio alheamento do município e a evidente falta de capacidade da Freguesia para o gerir. Assim como, a notória falta de civismo dos utentes e a angustiante situação socioeconómica vivida no local.

Numa palavra - esta é uma situação intolerável. Quer para quem nos visita, quer para os locais que usufruem de uma das 'maravilhas naturais ' de São Miguel e dos Açores.

Nem imagino o que diriam os jornais se esta fosse uma 'responsabilidade' governamental...

* Foto Açoriano Oriental

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cultura, catalisador do desenvolvimento local
















O Governo dos Açores tem em curso um ambicioso conjunto de investimentos em infra-estruturas, de modo a melhor dotar o arquipélago de múltiplas valências no domínio das artes performativas, na defesa do património móvel e imóvel, no apoio aos criadores e associações, na divulgação interna e externa da produção artística e na promoção da fruição de propostas contemporâneas.

Todas estas acções estão inseridas nos grandes objectivos estratégicos para o médio prazo, nomeadamente, naquele que visa Melhorar as Qualificações e as Competências dos Açorianos, e no qual a Cultura se inscreve como essencial.

Fazer com que a Cultura faça parte da vivência intrínseca das populações pode parecer utópico mas vislumbra-se, cada vez mais, como algo fundamental na formação contínua dos indivíduos. Esta questão deve constituir-se como basilar, deve ser estimulada, deve apelar aos mais novos e, por essa via, cultivar a “contaminação” dos mais velhos.

A fruição dos espaços culturais existentes, e a erigir, tem de ser encarada como uma mais-valia reprodutiva, não só ao nível cognitivo e do intelecto mas, também, como incremento económico no local de implementação.

O Museu e a Biblioteca Pública não podem ser espaços independentes da economia do “local” e devem ser, eles próprios, “o” ou “um” dos seus principais catalisadores económicos, no qual devem coexistir um número significativo de actividades interdependentes, constituindo-se, de forma integrada, como espaços “âncora”.

De modo a consubstanciar esta importância, o impacto do valor da Cultura no desenvolvimento local, realce para o número de entradas verificadas no conjunto dos Museus da região que, desde 2007, tem vindo progressivamente a subir, atingindo em 2009 cerca de 95.000 visitantes, mais 27.000 do que em 2007.

Estes dados são motivo de regozijo mas que podem e devem ser incrementados, na medida em que foram alcançados mesmo e apesar das obras de beneficiação, ampliação e modernização que decorrem em alguns dos nossos Museus. Um aspecto condicionante mas temporário, cuja execução é essencial para o seu bom desempenho e para a missão que lhes é confiada.

Os recursos são, em alguns casos, importa aqui referi-lo, limitados. Pelo que devemos pautar o investimento público para melhoria continuada das condições físicas e de recursos humanos dos organismos oficiais da Direcção Regional da Cultura, como elementos fundamentais na prossecução da política governamental para o sector.

Num país onde a criação está fortemente centralizada, e numa região como os Açores, geograficamente fragmentada, a descentralização cultural é um gesto que se impõe no crescimento e para o desenvolvimento de novos “centros”.

Como cidadãos portugueses, habitemos em Bragança ou em Sta. Cruz da Graciosa, temos o direito de aceder à Cultura e a um serviço público na área da fruição cultural, quer como criadores, participantes ou espectadores. Este é, sem margem para muitas dúvidas, um meio de alcançarmos uma Região, mais equilibrada, mais coesa e mais democrática.

Mas não falo apenas de “recepção” de oferta cultural de qualidade mas, sobretudo, de criação, de crítica e de avaliação, na relação com as diversas manifestações artísticas.

Independentemente do carácter descentralizador há que ter objectivos concretos na política de funcionamento destas infra-estruturas e há que sensibilizar e envolver as autarquias para as suas responsabilidades locais, neste sector, na medida em que são, em muitos casos, os responsáveis pelos equipamentos disponíveis. E, para isso, devem dotar-lhes dos meios e dos mecanismos para funcionar.

Devem todos trabalhar em “rede”, mesmo que não haja formalmente uma Rede.

A Cultura é, perante aquilo que representa e pelo que perspectiva, um sector de importância vital como “factor intangível de desenvolvimento” (in Carlos L. Medeiros, «Cultura, Factor de Criação de Riqueza», UCP, Lisboa, 2008). E a aposta continuada do Governo dos Açores, neste domínio, preconiza esta estratégia, a de vector basilar na formação, valorização e estímulo da sociedade açoriana.

Alexandre Pascoal
Maio 2010


* Adaptação da intervenção na ALRA em Maio’10
** Publicado na edição de 15 Jun'10 do Açoriano Oriental
*** Foto Olhares

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terça-feira, 15 de junho de 2010

Livro Verde - Realizar o potencial das indústrias culturais e criativas

Arranca hoje, na Horta, o ciclo de 3 sessões de consulta pública sobre a necessidade de se adequarem programas e políticas de âmbito regional, nacional e comunitário, aos desafios actuais e do futuro das indústrias culturais e criativas.

A sessão é pública, a participação é livre e recomenda-se.

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domingo, 13 de junho de 2010

Imperdível



Exposição fascinante, montagem irrepreensível, catálogo irrecusável.

Para rever e voltar + vezes até 12 de Set'10.

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Outros 'alertas'

«(...) Acha que o Governo devia financiar a formação de bailarinos fora dos Açores?
Não. Os bailarinos podem ser formados cá. Acho que se devia financiar mais a companhia de dança, mas não apenas o Governo. A Câmara Municipal também não financia. Falam apenas do Governo, mas as Câmaras Municipais também existem. (...)» *
Pelo menos num ponto não estou de acordo com a Milagres Paz, naquele em que diz que os bailarinos podem ser formados localmente. Podem, é óbvio. Mas essa é uma decisão que cabe a cada indivíduo assumir. Compreendo mas parece-me redutor.

No âmbito dos apoios, o Governo faz a sua parte mas não é possível apoiar tudo e todos na sua plenitude e na mesma proporção. A comparticipação pública, na dimensão cultural como em outras, devia ou deve ser repartida pelos vários poderes públicos (e privados). E isso nem sempre acontece ou não é efectuado com a magnitude desejada.

Esta entrada vem a propósito de um alerta sobre os apoios à cultura nas ilhas e que na sua génese não faz a necessária distrinça entre as entidades visadas, nomeadamente, municípios e governo regional. E isso assume toda a importância, na medida em que pode ser mal interpretada por quem a lê e por quem dá a notícia. Se bem que isso, para alguns, é o que menos importa...

* Entrevista da bailarina/coreógrafa Milagres Paz na edição de 03 Jun'10 do Correio dos Açores (infelizmente não disponível online)

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

'Muros de Abrigo'





















Em dia grande, no recém-inaugurado núcleo de Sta. Bárbara do Museu Carlos Machado, é este o cenário com o qual somos confrontados às portas daquele importante espaço cultural.

Acho que as imagens falam por si...

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Azores, a Climate Change Model

«(...) "The Green Islands Project is a really good case study for figuring out how all of these renewable resources can fit together for both the use and supply of energy," Connors says. "And if it works in the Azores, and is cost effective in the Azores, then it will soon be cost effective elsewhere." (...)»
Artigo de Amanda Spake (a Washington, D.C.-based writer whose articles on health, science, education, and the environment have appeared in U.S. News and World Report, The Nation, and the Washington Post, among other publications), à margem do seminário 'Energia e Desenvolvimento Sustentável', que vem corrobar a tese de que o arquipélago é um case study bem sucedido, no domínio das energias renováveis, cujo exemplo pode e deve ser exportado para todo o mundo.

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Informação de utilidade pública




















Estão disponíveis, em exclusivo, nas Lojas de Cultura de Angra, Horta e Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado, as seguintes edições patrocinadas pela Presidência do Governo dos Açores:

. Açores: 9 Ilhas - 9 Fotógrafos
. Palácio de Sant’Ana
. Craig de Mello: Roots = Raízes
. Parar o Tempo (catálogo da escultura de Rui Chafes);

Estes são apenas alguns dos títulos disponíveis. Outros haverá mas que não coube aqui destacar.

Fica aqui a nota que se espera útil.

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domingo, 6 de junho de 2010

Can I Kick It?



People's Instinctive Travels and the Paths of Rhythm é o álbum de estreia dos A Tribe Called Quest e foi uma luvada de ar fresco, a par com De La Soul, Ice-T e Public Enemy, com aquilo que ouvíamos entre portas (o mesmo é dizer - na ilha).

A , mas nem sempre consensual, conivência com as guitarras dominantes só demonstrou a riqueza ecléctica das múltiplas noites de festa...

Can I kick it?
Yes, you (we) can!


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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Cultura, investimento continuado















Com o advento do século XXI a Cultura ganhou outra dimensão e deixou de estar circunscrita aos domínios artísticos tradicionais, passando a ser referência na área económica. Nesta medida, "A Cultura é hoje, mais do que um conceito, um factor económico para o qual cada país olha com atenção na perspectiva de obtenção de proveitos financeiros".

O estudo recente sobre o sector cultural e criativo em Portugal, efectuado pela empresa do ex-ministro da Economia Augusto Mateus, revela que em 2006 estas actividades foram responsáveis por 2,8% de toda a riqueza criada no país. Este valor é expressivo e justifica, plenamente, a necessidade de um olhar mais atento sobre o papel da cultura e da criatividade na economia portuguesa e na açoriana, em particular.

A Cultura tem vindo a gizar, com rigor e ambição, uma presença cada vez mais significativa na orientação estratégica para o desenvolvimento dos Açores.

Para 2010 o Governo dos Açores afectou cerca de 22,5 milhões de euros na defesa do Património e no apoio às Actividades Culturais. O que corresponde a cerca de 2,7% do investimento público previsto e a um aumento de 25,8% em relação a 2009.

Este incremento orçamental encontra a sua maior expressão nos inúmeros projectos em obra, contidos no programa de defesa e valorização do património arquitectónico e cultural, dos quais destaco: a construção da nova Biblioteca de Angra do Heroísmo, obra em curso e a bom ritmo de execução; a ampliação do Museu da Graciosa e a reprogramação museológica do núcleo sede; a valorização urbanística e paisagística da área envolvente do Museu da Indústria Baleeira em São Roque do Pico, obra já adjudicada; a construção do Espaço Cultural Multiusos do Corvo, a Temporada Música 2010 e as Comemorações do Centenário da República, cujo início está agendado para o mês de Agosto.

A aposta na formação, na criatividade e a promoção no exterior do tecido cultural insular são prioridades do Governo dos Açores para este ano.

Neste âmbito, destaco o programa de Bolsas de Formação e Criação Artística, para a aposta continuada nas dinâmicas de proximidade pedagógica, casos da Rede de Leitura Pública, da Lira Açoriana, do projecto da Orquestra Francisco de Lacerda e do projecto pioneiro do Museu Móvel, afecto ao Museu Carlos Machado, o qual foi distinguido, em Novembro passado, com um prémio nacional para o melhor serviço de extensão cultural, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia.

De igual modo, a Semana de Cultura Açoriana que decorreu entre 2 e 7 de Março, deste ano, em Lisboa, numa co-produção do Teatro Micaelense e do Teatro São Luiz, contou com o empenho e com o alto patrocínio da Região.

Esta foi uma iniciativa pioneira e teve o mérito de durante uma semana ter possibilitado aos criadores açorianos a notoriedade que merecem num dos palcos mais importantes da capital. Algo nunca dantes alcançado.

As repercussões não se fizeram esperar e uma nova edição já se encontra calendarizada e deve, na minha perspectiva, ser ampliada.

Mas 2010 é, sobretudo, o ano que consagra os Açores como Região Europeia’2010.

Este momento revela-se como um canal privilegiado para a promoção do arquipélago através da sua "identidade" e como veículo para "trazer à região a cultura e as vivências europeias".

Um acontecimento que nos enche de orgulho e no qual devemos estar todos, particularmente, empenhados.

Alexandre Pascoal
Maio 2010


* Adaptação da intervenção na ALRA em Maio’10
** Publicado na edição de 03 Jun'10 do Açoriano Oriental
*** Foto Fernando Resendes (Teatro Micaelense)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Exemplo de 1 boa experiência turística



Um vídeo caseiro efectuado por um turista que visitou a ilha de São Miguel e que, mesmo com os percalços causados pela nuvem de cinzas, não deixou de se divertir e de considerar a ilha um 'almost' paradise...

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Inevitabilidades

Organismos da Cultura preparam-se para cortes imediatos
Apesar de ser considerado um sector suspeito e que tem por costume o corte, numa época de crise, como esta que atravessamos, temos todos, inevitavelmente, de contribuir para a consolidação das contas públicas.

A Cultura cumprirá a sua quota mas não lhe caberá a parte de leão.

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Boas práticas



Para além da medida, em si, julgo ser pertinente realçar a parceira entre a Universidade dos Açores e o Governo dos Açores na resolução de uma intervenção local.

Devemos caminhar, cada vez mais, nesta direcção - na de cultivar uma inclusão consequente da academia açoriana no quotidiano insular.
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domingo, 30 de maio de 2010

'Ode à Alegria'






















Concerto integrado na programação Açores - Região Europeia'10 com as prestações do Coral de São José, a orquestra Clássica Francisco de Lacerda e alguns dos mais prestigiados solistas nacionais.

Depois da noite de ontem, espero que a tarde de hoje seja, igualmente, memorável.

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

69 & 3













O Emissor Regional dos Açores da antiga Emissora Nacional foi instalado em Ponta Delgada há, precisamente, 69 anos. Nesta data simbólica arrancam, igualmente, as emissões da Antena 3/Açores na Região.

Aos responsáveis por esta missão, que se espera gloriosa, dirijo os meus sinceros votos de parabéns!

Um projecto para o qual tenho/vou colabora(do)r...
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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Últimos dias



Reportagem na RTP 1 sobre a exposição do escultor Canto da Maia patente no Palácio Galveias, em Lisboa.

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Existem obras e Obras


Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão, Flores

3 novas reportagens fotográficas* da dupla Fernando Guerra e Sérgio Guerra (FG+SG) sobre 3 projectos desenvolvidos nos Açores, cuja qualidade vem demonstrar que não basta a obra e que, o projecto, é tanto ou mais importante.

Para a mais-valia reprodutiva, que daí advém e que se quer garantir, importa o acréscimo qualificante do edificado e o que 'fica' depois do anúncio.

Um mau projecto não deixa saudade, não faz memória e pouco ou nada acrescenta à História.

* 1 lembrete do 2010.

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Para colocar nos favoritos

«(...) Não se nasce nestas ilhas impunemente. Não se trata apenas de uma referência geográfica ou toponímica – mas antes dum pequeno mundo, completo e perfeito, dentro doutros mundos. Talvez por isso Antero tenha proclamado que somos 'seres excepcionais, rodeados de seres menos excepcionais por todos os lados'. (...)»
Ainda e sobre o Dia dos Açores celebrado ontem, na ilha do Corvo, não podia, aqui, deixar de passar o discurso acutilante do Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, no qual lembrou que a luta Autonómica se faz todos os dias. E que, mais do nunca, este é o tempo para o reafirmar e consagrar.

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dia dos Açores








O programa completo das comemorações do Dia da Região'2010 que este ano se comemora na ilha do Corvo.

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domingo, 23 de maio de 2010

Intermezzo



A minha iniciação no universo Cave & The Bad Seeds com The Good Son onde oscilavam introspecções orquestradas com momentos mais enérgicos fruto do lado visceral do crooner que é Nick.

Passados 20 anos eis que surge no mercado uma reedição, no formato CD + DVD, daquele que é considerado um dos melhores discos de toda a obra de Nick Cave.

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cultura, contributo para o desenvolvimento local


foto Pedro Caetano

O deputado do PS/Açores, Alexandre Pascoal, defendeu, esta quinta-feira, que a Cultura deve ser um importante catalisador do desenvolvimento económico local, com os museus e bibliotecas públicas a assumirem-se como espaços "âncora" nesta estratégia.

Estas infra-estruturas devem ser dos "principais catalisadores económicos do local, no qual devem coexistir um número significativo de actividades interdependentes, constituindo-se, de forma integrada, como espaços 'âncora' no desenvolvimento local", defendeu o parlamentar socialista, numa intervenção no plenário que está a decorrer na Horta.

Segundo Alexandre Pascoal, o impacto do valor das artes na economia local fica demonstrado com o número de entradas verificadas no conjunto dos Museus da Região, que, desde 2007, tem vindo progressivamente a subir, atingindo, em 2009, cerca de 95.000 visitantes, mais 27.000 do que dois anos antes.

De acordo com o deputado do PS/Açores, um estudo recente sobre o sector cultural e criativo em Portugal, efectuado pela empresa do ex-ministro da Economia Augusto Mateus, revela que, em 2006, estas actividades foram responsáveis por 2,8% de toda a riqueza criada no país.

"Este valor é expressivo e justifica, plenamente, a necessidade de um olhar mais atento sobre o papel da cultura e da criatividade na economia portuguesa e na açoriana, em particular", disse.

Na sua intervenção de tribuna, Alexandre Pascoal salientou, ainda, que, para este ano, o Governo dos Açores afectou cerca de 22,5 milhões de euros na defesa do património e no apoio às actividades culturais, um valor que corresponde a 2,7% do investimento público previsto e a um aumento de 25,8% em relação a 2009.

Perante os deputados açorianos, o parlamentar do PS/Açores realçou, também, que na Região foi construída, embora de carácter informal, uma rede regional de cineteatros e auditórios, numa iniciativa de governo e autarquias.

"Como resultado temos, actualmente, uma maior produção artística regional e um aumento da procura cultural, fruto da proliferação de eventos em locais que antes não os tinham e não dispunham das condições de os promover", destacou.

De acordo com Alexandre Pascoal, fazer com que a Cultura faça parte da vivência intrínseca das populações vislumbra-se, cada vez mais, como algo fundamental na formação contínua dos indivíduos.

"A fruição dos espaços culturais existentes, e a erigir, tem de ser encarada como uma mais-valia reprodutiva, não só ao nível cognitivo e do intelecto mas, também, como incremento económico no local de implementação", alegou o deputado socialista.

A concluir, Alexandre Pascoal referiu que todos os cidadãos têm o direito de aceder à Cultura e a um serviço público na área da fruição cultural, quer como criadores, participantes ou espectadores.

"Esta é a forma de alcançarmos uma região, mais equilibrada, mais coesa e mais democrática", disse Alexandre Pascoal, para quem, nesta área, "devem todos trabalhar em rede, mesmo que não haja formalmente uma Rede".

* nota de imprensa do GPPS

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

!

«A Câmara Municipal de Ponta Delgada admite criar uma sociedade para gerir e impulsionar a reabilitação do centro histórico da cidade, aproveitando as potencialidades do novo Regime da Reabilitação Urbana (...) *»
Afinal parece que sabe. Comentários para breve.

* Extracto de uma notícia publicada hoje no Açoriano Oriental (20.05.2010)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Não gosto disto



O município, aparentemente, não quer ou não sabe o que fazer.

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sábado, 8 de maio de 2010

Na mala



«(...) Recorra aos dispositivos de imagem, sabendo que ela lhe dará um acesso rápido aos recursos da alma (...) Se precisar de substituir os sentimentos cansados da existência reinstale o desejo no painel do corpo (...)».


Aquirido na Livraria Gil, em Ponta Delgada.

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Horizontes Insulares


Maria José Cavaco

Maria José Cavaco é a artista convidada para representar os Açores na exposição Horizontes Insulares que inaugurou, ontem, no Centro de Arte La Regenta em Las Palmas, Gran Canaria.

Maria José Cavaco apresenta o projecto Rotas de Todos os Dias formado por 101 desenhos [50 folhas(18x15cm) desenhadas nas duas faces e uma (18x28cm) com desenho numa só face.

Este é um projecto que, segundo os seus promotores, responsáveis pelo conceito e pela representação artística das várias realidades insulares, "encerra a novidade de colocar em contacto, pela primeira vez, no seio de um projecto cultural, artístico e literário, ou literário e artístico, criadoras e criadores contemporâneos destas múltiplas e diversificadas geografias insulares".

Iniciativas como esta são fundamentais para a visibilidade pretendida pelos artistas, e responsáveis governamentais, do arquipélago. Maria José Cavaco, como já escrevi noutro local, trilha um caminho próprio e seguro. É, sem margem para muitas dúvidas, uma das mais 'inconformadas' artistas da sua geração.

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

La calle tiene cultura


Angra do Heroísmo, Abril'10

Uma solução eficaz, pelo menos aparentemente, para a beataria que popula as entradas (& saídas) de estabelecimentos comerciais, empresas e organismos públicos.

Num país civilizado é impensável arremessar para a via pública algo que a possa conspurcar, sem que com isso não haja uma consequência ou advertência. Por cá não há moleste.

Vamos lá chegar...devagarinho. Na Terceira já deram um passo...

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Neofrugalismo

«Crise torna portugueses mais moderados na hora de gastar (...) Não é uma moda. Mesmo que haja retoma, estas mudanças no consumo vão permanecer»
Parece-me que esta é mais uma contingência 'forçada', fruto do actual cenário económico. Por um lado, esta 'racionalização' do consumo não me parece mal. Pior estão os que vivem da 'irracionalidade' alheia.

Para ler na edição de hoje do Público.

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terça-feira, 4 de maio de 2010

O melhor candidato



Apresentação da Candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República hoje, pelas 18h00, no Salão Nobre do Teatro Micaelense.

O candidato justifica a escolha da ilha de São Miguel para este anúncio pelo carácter simbólico, para onde foi há 50 anos relegado pelo regime salazarista para cumprir castigo militar, e pela sua "grande ligação cultural, política e afectiva" aos Açores.

Uma candidatura "abrangente e agregadora da esquerda" e a "mais amiga das Autonomias".

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

A política virada para dentro *

«Nos últimos dias, o Grupo Parlamentar do PS/Açores apresentou três iniciativas direccionadas para as áreas agrícola, social e cultural, que dão corpo a questões do quotidiano dos Açores e que pretendem ser contributos válidos e úteis para a melhoria dos respectivos sectores.

Refiro-me, concretamente, à criação de um grupo de trabalho interno que vai estudar as implicações do anunciado fim das quotas de produção de leite, a constituição de uma comissão parlamentar eventual para aperfeiçoar a aplicação do Rendimento Social de Inserção e uma iniciativa legislativa para que sejam criados roteiros culturais em torno dos grandes vultos da Cultura dos Açores.

Pode-se concordar ou não com estas medidas, o que é obviamente legítimo, mas a verdade é que todas elas, nas suas devidas áreas, demonstram a atenção do Grupo Parlamentar do PS/Açores para com o pulsar da sociedade açoriana, ou seja, com os desafios presentes e futuros dos seus vários sectores.

Permitam-me, ainda, que faça o contraponto com a iniciativa apresentada, também esta semana, pelo maior partido da oposição, que pretende maiores poderes para as comissões parlamentares de inquérito. Não se trata de desmerecer as próprias propostas, que são importantes na perspectiva da fiscalização democrática e política. Trata-se, sim, de comparar o foco da atenção política que move os dois partidos.

Enquanto o Grupo Parlamentar PS/Açores está preocupado com os açorianos, em dar respostas aos seus problemas e aos anseios, a atenção da bancada do PSD está centrada em conseguir instrumentos regimentais e políticos fiscalizadores, os quais - sendo importantes, reafirmo - não contribuem para as soluções que os Açores necessitam para o seu futuro.

É esta espécie de política virada para dentro que o PSD/Açores faz constantemente, apesar das declarações públicas no sentido contrário, que ficou provada, mais uma vez, nas decisões da sua Comissão Política Regional.

Refiro-me, obviamente, ao apelo que a Presidente do PSD/Açores fez à recandidatura presidencial de Cavaco Silva. Numa fase inicial, ainda pensei que fosse uma gafe ou, na melhor das hipóteses, uma ironia mal conseguida. Mas não. Rapidamente percebi que a Presidente do PSD/Açores estava a falar a sério, apesar de ter a certeza que são seria para levar a sério.

Afirmar que a reeleição de Cavaco Silva é uma "oportunidade a favor dos Açores" demonstra uma total falta de sintonia e de respeito para com os princípios e os objectivos autonómicos que o próprio PSD/Açores, há décadas atrás, foi um fiel defensor.

Defender que o actual Presidente da República é, dos candidatos presidenciais, o "único que garante uma leitura adequada e segura do quadro constitucional em função das movimentações político-partidárias que possam ocorrer na República e na Região" é a confirmação objectiva – finalmente - de que lado esteve o PSD/Açores aquando do debate nacional sobre o nosso Estatuto da Autonomia.

Neste importante momento da História recente da nossa Autonomia, Cavaco Silva fez questão de mostrar que, para si, a Autonomia é um empecilho constitucional. A estrutura regional do PSD/Açores, que nunca se comprometeu nas recentes eleições directas nacionais com nenhum candidato, não tem, agora, qualquer problema em apoiar e incentivar um Presidente da República que foi, manifestamente, o instigador de desconfianças relativas à Autonomia Regional.

Cavaco Silva acha a Autonomia um embaraço. Manuel Alegre faz questão de lançar a sua candidatura presidencial, nos próximos dias, em Ponta Delgada. São duas formas distintas de ver e interpretar os Açores
».

Por aqui se vê quem é que está, realmente, de "costas voltadas" para os açorianos, contrariamente àquilo que é dito pela líder do PSD/A.

* artigo de opinião de Hélder Silva - líder do grupo parlamentar do PS, publicado no Açoriano Oriental de 02.05.2010

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domingo, 2 de maio de 2010

The Azores











«Explore black beaches, cool waters and hot volcanoes, then go whalewatching»
Um destaque ao arquipélago na londrina Time Out [Travel].

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sábado, 1 de maio de 2010

O ‘sonho’ não é coisa vã


Antero por Columbano Bordalo Pinheiro

O verso de Antero de Quental que 'inspira' esta crónica surge a propósito do Projecto de Resolução que o Grupo Parlamentar do PS/Açores apresentou na passada semana, na Horta, e que visa a criação de Roteiros Culturais.

A iniciativa, sendo simples, é muito mais ampla do que aquilo que possa, aparentemente, parecer. Primeiro, porque promove a transmissão da cultura e identidades regionais, através de um formato que, sendo lúdico, é, simultaneamente, pedagógico, junto quer daqueles que nos visitam, quer também dos que aqui moram.

A proposta sugere que o primeiro Roteiro Cultural a criar seja o de Antero de Quental, um "génio que era um santo", nas palavras de Eça de Queirós, e que foi também, como se sabe, uma das figuras mais marcantes de toda a cultura portuguesa e o símbolo maior da Geração de 70.

Sugere também que se requalifique o "Largo da Esperança", situado no Campo de São Francisco, lugar onde Antero de Quental se suicidou e onde habita a sua memória... E que é, por estes dias, um sítio marginal e que padece de falta de visibilidade e dignidade.

Ora, sistematizar esta memória, a par de outras que a própria proposta sugere – e, no caso de Antero, na cidade que o viu nascer e morrer –, é da mais elementar justiça...

Construir o futuro de um lugar, seja ele qual for, pressupõe que se conheça o passado, sem ceder à vulgar tentação de lhe "apagar" etapas. Ora, a criação de Roteiros Culturais, para além de divulgar os nossos maiores e as nossas memórias, convida a que todos possam fruir dos percursos históricos que fizeram a história destas ilhas, em todos os domínios.

Haverá, por certo, quem estranhe esta criação; quem ache (menos do que entenda), que esta não é fundamental ou que é até desnecessária ou, porventura, já exista. Nestes dias, em que a rapidez do anúncio é o que mais importa, em detrimento daquilo que realmente é, esta coisa de contar a nossa história, em passos, pode, porventura, parecer esdrúxula. Mas, não faz mal. Trataremos de que tal não venha a acontecer.

O facto é que um lugar que parece ter muito para oferecer, mas que pouco ou quase nada tem organizado, parece quase não existir no tempo da sua história. O turismo cultural, que é, hoje em dia, uma das vertentes turísticas que mais cresce e se desenvolve em todo o mundo, encontra nalguns dos nossos lugares poucas razões para vingar. Esta é uma oportunidade para encurtarmos esse caminho e fazermos com que haja mais motivos para "enriquecermos" o património que está à nossa mercê.

É por isso que a criação destes Roteiros Culturais, que serão de Antero, como de outras figuras maiores da nossa Cultura (casos de Nemésio, Lacerda, Dias de Melo, Correia Rebelo, Canto da Maia, entre outros), é o contrário de uma visão redutora, que faz depender somente da memória recente e de narrativas mais ou menos dispersas de um passado glorioso, o que se espreita na gaveta fechada ou se encontra circunscrito a um círculo de alguns, poucos.

Nesta medida, torna-se ainda mais pertinente a concretização desta proposta – a da criação de Roteiros Culturais nos Açores – pela descoberta e abertura de novos motivos para sermos, ainda mais, parte integrante da nossa história e, com ela, fruirmos dos percursos de um tempo novo, que muito deve aos que por cá passaram antes de nós.

Alexandre Pascoal, Abril 2010

* Publicado no Açoriano Oriental de 30.04.10

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